Escola Bíblica - apontamentos em Mateus 1.18-25

Nascimento físico de Jesus Cristo conforme os evangelistas

1. Maria e José estavam casados conforme o costume da época, praticado por incrédulos e crentes na aliança judaica, isto é, seus pais haviam acertado o casamento. Não mais poderia ser desfeito. Maria e José nunca namoraram, nunca noivaram, nunca escolheram um ao outro, não tiveram tempo para passear, sair tomar sorvete, nunca foram em alguma festa juntos, nem passavam os finais de semana na casa um do outro. Seu casamento foi feito entre seus pais e a palavra deles estava empenhada.

2. Gravidez pelo Espírito Santo

Nenhuma mulher passou por esse processo. Maria foi a única.

Jesus Cristo não tinha, na visão dos escritores bíblicos, pai terreno. Na concepção de Jesus Cristo não havia o masculino. Uma coisa interessante que os pastores, professores e professores de escola dominical deveriam estudar com o apoio da Psicologia, principalmente a Junguiana.

O estranho é que a Bíblia não dá a genealogia de Maria, visto que Cristo, na visão dos escritores bíblicos, deveria ser da estirpe de Davi, o que só uma genealogia, comprovaria.

José, sim, era descendente de Davi, sua genealogia está mostrada nos dois evangelhos. Ele confiou na palavra do Anjo do Senhor, e não rompeu o casamento, um direito que ele tinha, visto que sua "prometida esposa" ficara grávida, sem nenhuma explicação plausível. Um casamento fundado no amor e na obediência a Deus, em primeiro lugar, na confiança em Sua palavra a despeito dos fatos humanos justificarem o contrário.

Os teólogos modernistas, que dominaram o cenário da interpretação bíblica, no começo do século 20, insinuaram que Jesus Cristo nascera de um relacionamento de Maria com um soldado romano e que o autor bíblico, para justificar o inexplicável, atribuiu ao poder de Deus a concepção, cientificamente, impossível.

O relato de Mateus sugere uma polêmica: Jesus Cristo teve começo, sempre existiu? Essa briga vai tomar conta da vida dos primeiros cristãos e está longe de estar definitivamente resolvida. O Evangelho de João sugere a eternidade do "Filho de Deus", mas os demais evangelhos, o tornam humano, arriscadamente humano.