A semente foi plantada
É imprevisível fazer previsões assertivas do que ocorrerá no Brasil, especialmente, em relação aos jovens em termos de espiritualidade após a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) ocorrida, porém, o que podemos destacar é que há no brasileiro a esperança, mesmo diante tantas ideologias de morte ou de paganismo que se procuram inserir na sociedade e principalmente, nos jovens.
Esta grande manifestação de fé ocorrida na JMJ acolhida pelos jovens e por todos que puderam acompanhar pelas tevês abertas comerciais e também pelas tevês católicas, certamente, trouxe um novo ardor e revigorou a fé de muitos brasileiros que se declaram sem religião ou que se afastaram da igreja e agora possam sentir estimulados a voltarem para ela.
Outro ponto fundamental a se destacar da JMJ é a mensagem que ela trouxe a Igreja do Brasil, da necessidade de proporcionar a juventude o seu devido papel que é ser protagonista desta nova evangelização. Acredito que a CNBB, deverá acolher as palavras do papa Francisco e proporcionar esta nova realidade evangelizadora procurando dar oportunidade a juventude brasileira ser este protagonista dando mais oportunidades para ele como também ir ao seu encontro seja onde ela (juventude) esteja.
O mundo oferece para a juventude muitos venenos em forma de manjares que pouco a pouco tem destruído lhes, tanto seu corpo quanto a sua alma. Venenos que tem abafado a luz do Espirito Santo que há em cada pessoa. A igreja tem este papel essencial que é de oferecer ao jovem o manjar verdadeiro que é Jesus Cristo nos corações deles, para que possam sentir prazer e revigorados também levar este manjar a outros jovens que estão sendo envenenado pelo mundo é pelo inimigo de Deus.
Muitas vezes, os pastores para atrair os jovens ou manter aqueles que estão ingressados na igreja, usam de uma pedagogia do medo, rotulando os engajados como s escolhidos e os que estão dispersos como os perdidos, como se tivessem feito uma opção inversa a Jesus Cristo. Penso que esta forma de evangelização precisa mudar, ou seja, a igreja ser mais misericordiosa e falar mais a linguagem dos jovens e através desta juventude engajada ir ao encontro das ovelhas dispersas e de certa, forma sofredora por não estar se alimentando do verdadeiro alimento que é o Jesus. Muitos jovens que estão sendo seduzido pelo inimigo de Cristo ocorre devido à exclusão que muitas vezes, a própria igreja faz, ainda que inconsciente.
Enfim, que possamos colher muitos frutos da JMJ e que as palavras do papa Francisco, não morram com a sua partida e que de fato, ela tenha sido fecundada na juventude que participou do evento diretamente e de todos nós que também participamos através das tevês, mas, principalmente, em nossos pastores que tem como dever fomentar a esperança de que o papa Francisco tanto pediu. A juventude é a protagonista desta nova evangelização desde que nossos pastores permitam que eles sejam.