Psicopatas e Sociopatas na Religião e na Política
Pergunta:
Você acha que pode julgar alguém por causa de seus crimes no passado? Estou falando de ex-estupradores, presidiários que depois de condenados matam policiais com requinte de crueldade e depois de soltos passam anos dando 'testemunho' e ganhando dinheiro com a 'divulgação' de seus atos do passado?Leitor Anônimo
As pessoas escondem-se atrás de pensamentos idiotas tais como 'rouba mas faz' na Política e 'Não toques nos ungidos' na Religião. Assim perpetuam um tipo específico na Religião e na Política: os Sociopatas.
As pessoas não sabem que Sociopatas são Psicopatas travestidos de bons moços e por serem hábeis na verborragia - uma das Psicopatologias comuns a estes doentes - conseguem convencer com qualquer argumento, por mais sem fundamento que seja, desde que na superfície pareça um pensamento profundo.
São pessoas assim que administram quase tudo no mundo. Já ouviu falar sobre os discursos de Hitler? Pois a jornalista e escritora Barbara Cartland disse que seus discursos eram calorosos, mas como ela tinha conhecimento político e cultural acima da média – dos que o ouviram no mesmo dia que ela – soube identificar sua doença psicótica em seu primeiro discurso. Ela ouviu Hitler outras vezes, como escritora de romances, ela tinha o costume de estudar as pessoas do ponto de vista psicológico.
Quando observamos que alguns políticos e religiosos se destacam na mídia por seus crimes, sejam monetários, sejam contra a vida, acabamos entendendo que entre nós há mais psicopatas do que críamos antes.
Há algo a se considerar, um psicopata nem sempre assume seus crimes, mas se orgulha deles. E nos púlpitos vemos alguns psicopatas que ‘testemunham’ suas barbaridades contra o ser humano, através de crimes como Tortura, Assassinatos e Estupros e falam disto por horas, reservando apenas alguns minutos para darem a Deus a responsabilidade pela ‘salvação’ de suas almas. O pecador arrependido lança no mar do esquecimento seus pecados, seus crimes e seus deslizes éticos. A pessoa que vive e faz comércio de seus crimes do passado, ainda é perigosa, está apenas em estágio inativo e isto por ter achado uma “assistência’’, pessoas que vão ouvir falar de suas atividades sem julgá-lo ou condená-lo, afinal, acreditam em sua ‘conversão’.
Conversão é mudar de atitude, mas se digo que me converti e ainda assim encontro prazer em falar de meus erros não há conversão nenhuma, é apenas engodo.
Muitos ditos convertidos ou são covardes – ex-bandidos frouxos ou são psicopatas.
Acredito que as pessoas mudam, mas quando mudam de fato, dão ‘frutos de arrependimento’ e um destes fruto é, por exemplo, enfrentar as consequências de seus atos, entregar-se a Justiça e esperar que o tempo da Lei apague sua culpa e o torne livre. E quando digo livre, quero dizer, deixar para trás também sua história de pecado e abraçar uma vida digna, sem relembrar a Sociedade seus erros e sem reabrir nas pessoas cicatrizes deixadas por seus atos passados.
Particularmente me sinto mal quando vejo um assassino falando de seus crimes contra a vida, me faz relembrar de meu primo, trabalhador, honesto, pai de 3 filhas e uma ainda no ventre da mãe, que saiu para trabalhar e voltou em um caixão. Quando vejo um dito ex-estuprador falando de seus crimes contra adultos e crianças, como se troféus fossem, me lembro dos problemas causados por doentes como estes que atacaram membros diversos de minha família.
Acredito que existem coisas que não mudam e não mudarão nunca, simplesmente por que crer de fato em Deus é algo que um psicopata não pode fazer, simplesmente por que crer em Deus é uma decisão RACIONAL que utiliza partes específicas do cérebro que estes doentes não conseguem usar.
Não sei se um dia vou mudar de ideia, mas hoje, por exemplo, sou contra que se coloque na rua pessoas como o Maníaco do Parque, por bom comportamento. Uma vez que ele está preso com pessoas que não tem o perfil de suas vítimas, me diz que critérios são utilizados no estudo psicológico deste ser? Se nossos presídios não possuem estudos de perfil psicológico, como voltam às ruas criminosos que tem este perfil?
Quantas vezes vemos e ouvimos história de líderes religiosos envolvidos em crimes de estupros contra vulneráveis e adultos? E em muitos casos, quando conversamos com as vítimas, elas se mostram perdidas, algumas delas ainda acreditando nos argumentos usados por seus agressores.
De fato, precisamos urgentemente de aprender a usar o cartão vermelho, mas tanto na Política quanto na Religião isto é algo difícil de exigir da maioria, já que esta se permite enganar por não buscar conhecimento.
Pronto, falei!