Seis tipos de cristãos nas igrejas: lição para escola dominical

Este texto é uma provocação desesperada para que os cristãos deixem de ser fingidos, demagogos, papagaios de trechos decorados e leiam TODA a Bíblia, do Gênesis ao Apocalipse, num plano que cada um estabeleça para si. Que estudem (ler não é estudar) a Bíblia. Que façam de seus lares uma escola de aprendizado bíblico, com bons livros, bons comentários. Crentes inteligentes é isso que falta. Quanto mais tempo de igreja tem uma pessoa, mais culta nos conhecimentos bíblicos ela deve ser.

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Cristãos ouro ou Cristãos feno?

ESCOLA BÍBLICA ECLESIÁSTICA

Lamentavelmente, as comunidades cristãs deixaram de ler e estudar a Bíblia, livro que consideram sagrado apenas de boca e com isso perdem a oportunidade de se tornarem pessoas melhores, lendo a primeira carta de Paulo aos Coríntios. Na Igreja Católica Romana os fiéis são dispensados da leitura e do estudo da Bíblia para não escorregarem na interpretação da Bíblia e deixarem de seguir as tradições dos papas e da cúpula do Vaticano. Nas comunidades evangélicas, com exceção dos adventistas, a falta de interesse em ler e estudar as Escrituras é uma escolha pessoal que os membros fazem, o que torna a questão, mais vergonhosa.

Em 1 Coríntios 3:1-23 o apóstolo Paulo classifica os membros da Igreja que se reunia na cidade de Corinto em 6 tipos: cristãos-ouro; cristãos-prata; cristãos-pedras preciosas; cristãos-madeira; cristãos-feno e cristãos-palha. Para o inspirado escritor bíblico, os três últimos tipos constituam a geração de cidadãos completamente inúteis, cuja vida não produz nenhuma obra digna de lembrança, de elogio, de louvor, de recompensa ou de agradecimento. E Paulo atribui isto a absoluta falta de desenvolvimento mental, psicológico, emocional e intelectual por parte de alguns cristãos. São cristãos que após o primeiro passo de ingresso no Cristianismo não sairam daquilo. Entraram medíocres nas igrejas e passados tantos anos de envolvimento, continuam na mesma mediocridade, muitas vezes, piorando com o passar dos anos. Falta a coragem de se perguntar, que tipo de cristão se é, e que atitude se deve tomar para melhorar.

A principal questão é que a maioria dos que se assentam nos bancos de igreja, que entoam todos os cultos músicas que estremecem a platéia, são pessoas dotadas de total incapacidade para entender e discorrer sobre a abundância de assuntos de que a Bíblia, livro base do Cristianismo, trata. Não sabem nada de nada. Estão na mesma porcaria mental com que ingressaram, foram batizados, nas comunidades. Até suas orações são verdadeiras asneiras. 1 Pedro 3.15.

Paulo adverte, critica, apela, corrige, as comunidades para que deixem da infantilidade, busquem alimento sólido, isto é, conhecimentos mais profundos, mais desafiadores e novos. Não basta ser religiosos, ser cristão, é preciso preocupar-se com o nosso desenvolvimento, crescimento, conquistas. Não se ache sábio aos próprios olhos a ponto de não sentir necessidade de estudar, ler, comparar e crescer. Existe a falsa humildade, dos que acham maravilhoso e divino ser burro, ignorante, alienado e papagaio de passagens bíblicas que não entende, como essas famosas “caixinhas de promessas”.

Ler também: Hebreus 5.12 a 6:2.