A CRUCIFICAÇÃO

A CRUCIFICAÇÃO

Mt. 27:33 “E chegando a um lugar chamado

Gólgota, que significa lugar da Caveira

Diz-nos as Escrituras que Jesus, após condenado a morrer foi crucificado em um monte chamado Gólgota, que significa lugar das caveiras.

Os Evangelhos, quando estudados com cuidado e interesse, pode nos revelar grandes ensinamentos nas frases aparentemente mais simples e inócuas, mas na realidade todos os versículos contidos são dignos do mais acurado estudo meditação, porque poderão encerrar ensinamentos de alto interesse para nossas vidas.

De todas as palavras, gestos e até mesmo das mais simples manifestação da vida, pregação, andança e mesmo dos locais em que se manifestou o Cristo, aprenderemos mais um ensinamento vital para orientar nosso caminhar na vida, quer da matéria como do Espírito.

O versículo que encabeça esta página, indicando o local do sacrifício do maior Espírito já encarnado na Terra, nos dá um ensinamento que nos esclarece como atingir as culminâncias espirituais de um grande Mestre ou de um grande Espírito.

Simbolicamente no deixa o grane Mestre Jesus, que tanta admiração nos tem inspirado quer pelos seus ensinamentos quer pelo seu exemplo, quer pelo amor que nos ensinou e talvez uma das últimas lições, vivida em sua peregrinação na Terra, que só poderemos alcançar a evolução que procuramos, um dia, quando paulatinamente subirmos o monte das Caveiras, não o monte das Caveiras que Ele subiu, mas sim monte de caveiras originadas das nossas múltiplas reencarnações, pois que de cada uma das caveiras que estamos colocando no monte, estaremos colocando no monte, estaremos somando uma nova experiência, um novo conhecimento, uma nova qualidade, moral ou intelectual ao nosso Espírito até atingirmos as culminâncias da espiritualidade maior.

Assim nos demostra o Cristo que somente aqui na Terra, através das reencarnações, amontoando caveiras, é que poderemos comprovar nossa evolução. Errando ou acertando nas nossas atitudes tomadas durante a vida é que vamos somando experiências, aprendendo a discernir entre o bem e o mal.

Entre todos os livros que estudamos, os Evangelhos, são os únicos livros dos quais nunca devemos nos separar e aos quais devemos separar e aos quais devemos diariamente fazermos consulta, a fim de meditarmos, e o mais profundamente possível, sobre o que lermos, é o único que tem coisas novas a nos ensinar. Novas interpretações de trechos, já anteriormente interpretados, nos possibilitarão seguir novos rumos aprendidos.

Estudando o Evangelho – Plinio I. Rizzi – O Mensageiro – órgão do Centro Espírita Olhar de Maria

PLÍNIO I. RIZZI
Enviado por Pedro Prudêncio de Morais em 10/08/2012
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