A NECESSIDADE DA PRECE

O MENSAGEIRO

ÓRGÃO DO CENTRO ESPÍRITA OLHAR DE MARIA

NOVEMBRO/1982

A NECESSIDADE DA PRECE

Muitas pessoas ao ler uma prece preocupa-se em não faltar uma palavra, supondo que a omissão prejudicaria o efeito da prece. Pode-se começar uma prece na sua forma escrita e terminar com as próprias palavras, inspiração e necessidade do momento.

Quanto à posição de orar, não deve ser motivo de preocupação, o que agrade a Deus é o pensamento. Todavia, se a prece é um dialogo com Deus devemos fazê-lo de uma maneira respeitosa, sempre num lugar reservado, em silêncio, como sempre fazia o nosso Divino Mestre.

Há quem conteste a eficácia da prece, baseando-se no argumento de que Deus conhece as necessidades, sendo assim supérfluo expô-las, e acrescentam que, desde que tudo se encandeiam no sim supérfluo expô-las, e ]acrescentam que, desde que tudo se encandeiam no universo por lei externa, os nossos rogos, não mudam os decretos de Deus. Certamente que há leis naturais e imutáveis, que Deus não derroga conforme capricho de cada um, é o que chamamos “Leis Carmicas”, mas daí é crer que todos os episódios da vida estejam submetidos a fatalidade, vai grande distância.

Baseado nesses princípios, pessoas há que acreditam a vida de outro, utilizando um revólver, deverá igualmente morrer na existência seguinte por golpes de armas da mesma espécie. Se assim fosse, jamais encerraria a carreira do crime.

Bem verdade que Jesus disse ao Apóstolo Pedro – quem ere pela espada, pela espada será ferido. Porém, o mesmo Divino Mestre ensinou que se deve perdoar setenta e sete vezes, que é a nossa obrigação amar os nossos inimigos, orar em favor daqueles que nos injuriarem e perseguem.

O próprio Apóstolo Pedro deixou em sua carta bíblica a promessa divina de que: “O amor cobrirá multidão de nossos pecados, desta maneira encobrirá multidão dos nossos pecados”. Desta maneira induzi-nos à caridade ardente, uns para com os outros. Instrutores Espirituais ensina-nos que o bem praticado atenua ou extingue o mal que causamos a outrem.

A pessoa que extermina a vida de outro, poderá pela prática do bem, envolvias em orações, atenuar a sua provação de pagar pela mesma espada, desde que as nossas palavras, ações e pensamentos agradem a Deus.

Fonte – Evangelho Segundo o Espiritismo – Evangelho em Coso Mineiro – Cristianismo – Edição FF. ESP.

Pedro Prudêncio de Morais
Enviado por Pedro Prudêncio de Morais em 19/10/2011
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