Deus da vida.

O texto versa sobre a tentativa de romper a imagem mitológica do Deus do Sacrifico e voltar ao olha para o deus da verdade.

Um Deus expiatório, que usa de violência, símbolo da morte e do sacrifício para o Deus da vida, vivo, da epifania em cuja relação ao humano dispensa a necessidade do martírio.

Em meio a estas duas verdades, aos dois imaginários, que tipo de fé se realiza?

Os símbolos distorcem, por meio de metáforas comerciais, médicas, legalistas, da política, das relações humanas e da cultura aquilo que parecia original, em seu aspecto representativo de uma verdade primeira; assim, a imagem de Deus, no percurso da história imprimiu, dentro do mundo religioso que o sangue justifica a purificação do pecado.

Na imagem e sua significação nos remete ao Jesus crucificado. Um Jesus que veio para confirmar a lei e a vida, cumprir seu caminho e morrer pelos pecados do povo.

Assim, em conseqüência, encontramos um Deus nocivo, uma compreensão errada da sacralização do sacrifício.

Por outro lado, os prazeres, sujeito ao pecado e as desgraças, tornam-se momentâneas, elementos da efemeridade humana, sendo assim, a opção pelo reino vem, segundo concepções arraigadas, pelo sofrimento.

O desprezo pelo corpo, a dor, jejum aproxima o homem à Deus; e nada neste mundo se compara ao sofrimento de Deus.

Em outro viés, a pastoral, em nosso tempo, profere o Jesus do amor e da paz. Um método de resgatar e recuperar na pessoa um Deus da paz. A obra é melhor compreendida no valor do Cristo histórico.

O reino por sua vez já é a salvação; e , não é a cruz, mas a boa nova anuncia o reino e a vida.

A morte, correspondente por seu estilo de vida valoriza não apenas a paixão pela cruz e sim a paixão da pela vida. Ela, a salvação é um ato detentor da paz, de uma vida apaixonada. Uma vida que se reflete no amor, na compaixão pelos pobres e oprimidos. Assim, o Deus da morte, renasce na vida e paz, em fraternidade com o próximo.