Pensamentos sobre a ancestralidade da raça humana
A Ciência, em seus mais variados campos de estudo, objeta as seguintes proposições: Realizando uma análise histórica, as tradições da raça humana apontam para uma origem comum na Ásia Central. A história das migrações do homem transparece que houve uma distribuição partindo de um único centro. E não é só isso! Partindo para uma análise filosófica da questão, o estudo das línguas da humanidade indica uma origem comum. As línguas indo-germânicas têm em suas raízes um idioma primitivo comum, um velho remanescente do qual ainda existe no sânscrito. Além disso, o antigo idioma egípcio é o elo entre a língua indo-européia e a semítica. Psicologicamente falando, ao afirmarmos que a alma é a parte mais importante da natureza constitucional do homem, a psicologia nos revela claramente o fato de que as almas dos homens, quaisquer que sejam suas origens ou etnias, são essencialmente iguais. Têm em comum as mesmas tendências e capacidades, e, acima de tudo, as características morais e mentais que pertencem exclusivamente ao homem. Por fim, ao focarmos o fato em pauta através da fisiologia, vemos que é censo comum entre os especialistas, que a raça humana constitui uma única espécie. As diferenças entre as famílias da humanidade são consideradas como variedades dessa espécie única.
Não obstante os fatos acima, nem sempre os homens de mentalidade cientifica acreditaram em tais inúmeras proposições. Os antigos gregos criam no autoctonismo, onde os homens brotariam da terra por uma espécie de geração espontânea, uma teoria desacreditada. Ao pesquisarmos, encontraremos também a teoria dos coadamitas, que presume que houve diferentes centros de criação. Posteriormente surge a teoria dos pré-adamitas, que parte do pressuposto de que havia homens antes de Adão ser criado. Essa teoria foi reinventada pouco tempo depois, e não negava a unidade da raça, mas considerava Adão como o primeiro antepassado dos judeus, e não origem da raça humana. Em anos recentes, Fleming, supôs que existiam raças de homens inferiores antes do surgimento de Adão em cerca de 5500 a.C.; sendo inferiores aos adamitas, já tinham capacidades diferentes das dos animais. O homem adâmico posterior foi dotado de capacidades maiores e mais nobres, e teria sido destinado a levar toda a humanidade existente à obedecer ao Criador. Ao fracassar, Deus providenciou a vinda de um descendente humano e, contudo, muito mais que humano, para que pudesse realizar o que Adão não conseguiu. Fleming afirma “que o ramo inquestionavelmente caucasiano é tão somente a derivação, pela geração normal, da raça adâmica, a saber, dos membros da raça adâmica que serviam a Deus e que sobreviveram ao dilúvio – Noé e seus filhos e filhas”.