A REVANCHE

Carlos Roberto Martins de Souza

07 de outubro de 2018, domingo, o estádio “Brasil" estava lotado, milhões de torcedores nas filas, todos com o “ingresso", ou melhor, o título na mão, muitos vestidos de verde amarelo, outros de vermelho, e haviam os neutros. Bandeiras eram agitadas, multas eram desfraldadas nas janelas, ouras envolviam corpos, muitas eram expostas nas fachadas das igrejas evangélicas. Lembro de um prédio de 30 andares com uma faixa verde amarelo vindo do último andar e chegando ao chão. Pena que toda esta festa foi debaixo de suspeitas, que depois vieram a se confirmar, foi um golpe sujo contra a democracia, um crime articulado por um juiz, que naquele momento virou herói nacional, afinal, foi o mentor de toda aquela sujeira. Moro, o leão que hoje não passa de um gato abandonado que anda a procura de abrigo. Era o jogo pela presidência. Pois bem, estamos em um novo outubro, a torcida não é a mesma, pois mais de 686.000 heróis caíram pelo caminho, abatidos pelas armas da ignorância do presidente Broxonaro e seus soldados, mas a Rainha Eleição voltou com toda a pompa, mas trazendo também muita confusão. E de novo, os responsáveis são os mesmos, criminosos que por anos vivem do dinheiro pago pelos contribuintes, a maioria nunca teve uma Carteira de Trabalho, nunca trabalhou, vive nas tetas do poder. A Hora da Revanche chegou, e tudo indica que o placar vai ser elástico, a torcida, decepcionada, mudou de lado, o orgulho toma conta, a alegria também, mesmo com o perdedor afirmando que não vai aceitar o resultado do jogo. Jogo limpo por parte dos que defendem a democracia e a constituição. O jogo já está virado, é esperar o apito final e ir para as ruas comemorar a derrota da imbecilidade, da ignorância, da mentira, da falsidade e da arrogância. Aleluia!