ELEIÇÕES.

Eleições.

Como posso saber qual político é digno do meu voto, se ouvindo a cada um não me convencem da sua capacidade de governar ou de legislar em prol do meu Brasil?

Um candidato se enriqueceu roubando descaradamente os cofres do país; outro se elegeu pelo voto de protesto do seu antecessor; um terceiro nunca foi se quer síndico de um condomínio e quer ser Presidente do Brasil.

Senador e Deputado se elegem através da sucessão da família, sua indústria, seu Banco, sua rede de Lojas, sua Igreja, seu esporte ou pela condição de artista.

Mas na verdade a escolha deve começar pelo eleitor.

Deve começar pelo compromisso que tenho como cidadão. Sou verdadeiro declarador do Imposto de Renda? Sou fiscalizador do imposto através da Nota Fiscal? Cumpro com as leis de trânsito? Pago minhas dívidas na data de seu vencimento? Cumpro com meus deveres de cidadão votando; prestando Serviço Militar; pagando meus empregados na data certa; recolhendo seus encargos? Faço meu plano de saúde utilizando honestamente conforme contratado?

Meu candidato tem que ser do jeito que eu faço ou do jeito que a moral e os costumes clamam o comportamento ético!

Diz a Constituição que “o poder emana do povo e por ele será exercido” então fica a dúvida, que poder é esse, o de cooptar? O de persuadir? Da Direita, Esquerda ou Central?

Conto com as Forças Armadas para exercer o poder ou ele está a serviço da Constituição? Faço da corrupção um meio de governo ou governo para me manter no poder? As prioridades do Brasil são a Educação, Saneamento, assistência médica, mas são obras a longo prazo que não dão voto para uma reeleição, ficando para uma próxima legislatura. A pulverização de partidos sem fidelidade partidária se mantem no toma lá, dá cá. Vivem da verba eleitoral governamental. Os aumentos dos proventos dos Ministros, dos Governadores, Senadores, dos Deputados e Vereadores aumentam de forma exorbitante, legislado em causa própria, enquanto o salário mínimo é uma míngua que não paga se quer um botijão de gás. Isto sem falar no servido público que fica quase sempre sem aumento por anos a fio. A pretexto da Democracia e República fica tudo como antes no quartel de Abrantes.

Dois de Outubro está aí! E agora José? Vai com a Esquerda ou com a Direita? Em qual direção seguirá os desígnios do País?

Sei não!

Chico Luz