O que temos para hoje? Injustiça, mamata e deseducação
O QUE TEMOS PARA HOJE? INJUSTIÇA, MAMATA E DESEDUCAÇÃO.
VALÉRIA GUERRA REITER
O que é uma oligarquia?
São clãs que se reúnem e mantém seu monopólio em relação ao poder.
É desestimulante lidar com a desigualdade diária e secular. Quando um aluno lança um olhar de esperança aos estudos, como passaporte real para um futuro promissor; sem saber das verdades históricas de sua gênese; é desolador.
A História para este discente é apenas um museu a céu aberto. A Física é uma matéria chata, a Matemática é muito difícil; e pasmem a Biologia é só para quem irá cursar medicina. Esta mentalidade foi plantada e implantada de forma psicológica através de gerações.
A escola é multifacetada; ao mesmo tempo que ilumina, poderá execrar e fabricar estereótipos. Do ponto de vista filosófico a educação transita entre a práxis e a instrução. O Iluminismo e o Romantismo influenciaram a educação e a infância. Para Jean Jacques Rousseau, pai do Romantismo, por exemplo, a criança não mente.
E a criança chega ao ambiente escolar (normalmente sem mácula) ela carrega dentro de si a prontidão a ser burilada por este sistema que prima pela razão e pelo conhecimento formal. A pedagogia será a norteadora (na lida) com o pupilo e/ou cliente.
Na condução do aluno (em princípio, uma criança) tal guia ou preceptor, poderá ou não, utilizar a filosofia, para regrar o processo de formação dos seus discípulos. “Quem poupa a vara odeia a criança”, este dizer é um sinete da Escola Gratuita de Gramática de Lowth. Aí, principia uma viagem acadêmica regada a castigos físicos como instrumento de disciplina no espaço reservado a execução instituída da transmissão de conhecimento e cátedra. Com o fim do regime de capitanias aqui na Colônia Brasil, a educação brasileira teve seu início propriamente dito.
Os jesuítas aportam aqui para catequizar e ensinar. Na missão de formar outros padres, eles estenderam seus saberes aos filhos da Terra, colonos brancos e mestiços. Bem, eles fundaram 372 Colégios. O ensino jesuítico tem seus prós e contras. E durou aproximadamente 200 anos. Seu curso básico constava de Humanidades com foco na filosofia e teologia. Com o advento do iluminismo, os jesuítas foram expulsos pelo Marquês de Pombal (o ministro todo poderoso) que se apropriou da educação; que ficou ainda mais exclusiva, com suas aulas régias e restritas às elites locais.
“A educação deveria ser um mecanismo de inclusão, no entanto é a peneira certa para a hora propícia, e nunca foi para todos; o que facilitou a mamata e a injustiça”. Será que tal reflexão se aplica a notícia (de que um preso ligado ao escândalo da Rachadinha) será transferido para prisão domiciliar; através da decisão do presidente do Supremo Tribunal de Justiça?
#LeiaBrazilevireBrasil
O QUE TEMOS PARA HOJE? INJUSTIÇA, MAMATA E DESEDUCAÇÃO.
VALÉRIA GUERRA REITER
O que é uma oligarquia?
São clãs que se reúnem e mantém seu monopólio em relação ao poder.
É desestimulante lidar com a desigualdade diária e secular. Quando um aluno lança um olhar de esperança aos estudos, como passaporte real para um futuro promissor; sem saber das verdades históricas de sua gênese; é desolador.
A História para este discente é apenas um museu a céu aberto. A Física é uma matéria chata, a Matemática é muito difícil; e pasmem a Biologia é só para quem irá cursar medicina. Esta mentalidade foi plantada e implantada de forma psicológica através de gerações.
A escola é multifacetada; ao mesmo tempo que ilumina, poderá execrar e fabricar estereótipos. Do ponto de vista filosófico a educação transita entre a práxis e a instrução. O Iluminismo e o Romantismo influenciaram a educação e a infância. Para Jean Jacques Rousseau, pai do Romantismo, por exemplo, a criança não mente.
E a criança chega ao ambiente escolar (normalmente sem mácula) ela carrega dentro de si a prontidão a ser burilada por este sistema que prima pela razão e pelo conhecimento formal. A pedagogia será a norteadora (na lida) com o pupilo e/ou cliente.
Na condução do aluno (em princípio, uma criança) tal guia ou preceptor, poderá ou não, utilizar a filosofia, para regrar o processo de formação dos seus discípulos. “Quem poupa a vara odeia a criança”, este dizer é um sinete da Escola Gratuita de Gramática de Lowth. Aí, principia uma viagem acadêmica regada a castigos físicos como instrumento de disciplina no espaço reservado a execução instituída da transmissão de conhecimento e cátedra. Com o fim do regime de capitanias aqui na Colônia Brasil, a educação brasileira teve seu início propriamente dito.
Os jesuítas aportam aqui para catequizar e ensinar. Na missão de formar outros padres, eles estenderam seus saberes aos filhos da Terra, colonos brancos e mestiços. Bem, eles fundaram 372 Colégios. O ensino jesuítico tem seus prós e contras. E durou aproximadamente 200 anos. Seu curso básico constava de Humanidades com foco na filosofia e teologia. Com o advento do iluminismo, os jesuítas foram expulsos pelo Marquês de Pombal (o ministro todo poderoso) que se apropriou da educação; que ficou ainda mais exclusiva, com suas aulas régias e restritas às elites locais.
“A educação deveria ser um mecanismo de inclusão, no entanto é a peneira certa para a hora propícia, e nunca foi para todos; o que facilitou a mamata e a injustiça”. Será que tal reflexão se aplica a notícia (de que um preso ligado ao escândalo da Rachadinha) será transferido para prisão domiciliar; através da decisão do presidente do Supremo Tribunal de Justiça?
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