Depois de quase seis décadas de experiência comunista, a morte libertou Cuba do tirano que implantou na bela ilha caribenha essa utopia política que os espartanos inventaram e Karl Marx transformou numa ilusória esperança para povos incompetentes que ainda não foram capazes de encontrar um modelo de desenvolvimento que combine progresso com liberdade. O socialismo não melhorou a vida dos cubanos nem de qualquer outro povo que adotou esse tipo de governo. Só serviu, como em outros casos, para dar notoriedade a um tirano. O socialismo pode até ser uma ideia romântica, inspiradora de magníficas obras literárias, como por exemplo, os poemas de Maiakowisky, os versos maravilhosos de Pablo Neruda, a crítica vigorosa de John Steinbeck em Vinhas da Ira, etc. Enseja até algumas grandes aventuras no campo da política como a marcha da Coluna Prestes ou a bela epopeia de Emiliano Zapata na revolução mexicana de 1910. Mas na prática essa ideologia sempre vai falhar porque as pessoas tem um ego. E isso faz com que elas queiram coisas diferentes. Não há ideologia que as faça pensar e sentir igual. Tirania, autoritarismo, privação da liberdade e violência muito menos.
Num conto famoso chamado Animal Farm (A Revolução dos Bichos), o escritor George Orwell faz uma severa crítica ao comunismo. Nesse conto os porcos comandam a revolta numa fazenda, expulsam os fazendeiros e tomam conta da propriedade. Mas com o passar do tempo, o exercício do poder os vai transformado em gente. Eles começam a gostar do poder, das mordomias, do luxo, das benesses que ele lhes dá, e de uma forma natural, logo eles estão pensando e fazendo exatamente igual ao que faziam os proprietários antigos. O povo (no caso os demais bichos da fazenda, que lutaram e verteram sangue pela revolução), passa a ser apenas uma massa de manobra, carne para canhão, corpos que são ajuntados para servir de degraus para que eles possam subir cada vez mais alto e viver cada vez melhor. No final, os porcos usam black-tie, fumam charutos cubanos, bebem uísque escocês, comem com garfo e faca e andam eretos como os humanos.
Orwell escreveu isso porque foi justamente o que aconteceu com os líderes russos. O exercício do poder os tornou mais ambiciosos, corruptos e ávidos por riqueza que os seus antecessores capitalistas. Mais ou menos o que aconteceu em Cuba. Fidel e sua camarilha, ajudados por Che Guevara expulsaram os mafiosos liderados por Fulgêncio Batista e fundaram a Animal Farm cubana. Arrumaram suas vidas particulares, mas o povo cubano continua tão ou mais pobre que antes.
É o que acontece agora com a Venezuela, país promissor que o chavismo destruiu. Felizmente os tiranos também morrem. Mas os venezuelanos não podem esperar que o seu ridículo ditador de opereta bufa bata as botas. Eles precisam, mais que depressa, retomar o controle das suas vidas. Afinal de contas, só se vive uma vez. E até essa a ditadura de Maduro já tomou de muita gente.
Num conto famoso chamado Animal Farm (A Revolução dos Bichos), o escritor George Orwell faz uma severa crítica ao comunismo. Nesse conto os porcos comandam a revolta numa fazenda, expulsam os fazendeiros e tomam conta da propriedade. Mas com o passar do tempo, o exercício do poder os vai transformado em gente. Eles começam a gostar do poder, das mordomias, do luxo, das benesses que ele lhes dá, e de uma forma natural, logo eles estão pensando e fazendo exatamente igual ao que faziam os proprietários antigos. O povo (no caso os demais bichos da fazenda, que lutaram e verteram sangue pela revolução), passa a ser apenas uma massa de manobra, carne para canhão, corpos que são ajuntados para servir de degraus para que eles possam subir cada vez mais alto e viver cada vez melhor. No final, os porcos usam black-tie, fumam charutos cubanos, bebem uísque escocês, comem com garfo e faca e andam eretos como os humanos.
Orwell escreveu isso porque foi justamente o que aconteceu com os líderes russos. O exercício do poder os tornou mais ambiciosos, corruptos e ávidos por riqueza que os seus antecessores capitalistas. Mais ou menos o que aconteceu em Cuba. Fidel e sua camarilha, ajudados por Che Guevara expulsaram os mafiosos liderados por Fulgêncio Batista e fundaram a Animal Farm cubana. Arrumaram suas vidas particulares, mas o povo cubano continua tão ou mais pobre que antes.
É o que acontece agora com a Venezuela, país promissor que o chavismo destruiu. Felizmente os tiranos também morrem. Mas os venezuelanos não podem esperar que o seu ridículo ditador de opereta bufa bata as botas. Eles precisam, mais que depressa, retomar o controle das suas vidas. Afinal de contas, só se vive uma vez. E até essa a ditadura de Maduro já tomou de muita gente.