JESUS CRISTO OU BARRABÁS / JAIR BOLSONARO OU HADADD
Durante as eleições vimos algumas pessoas fazendo esta comparação. Com certeza ela não agradou aos milhares de evangélicos e católicos. A comparação deveria ser insignificante, mas como tinha como bagatela o sentido de avacalhar o adversário, logo o que era um deboche se transformou em uma agressão aos personagens bíblicos. Pois, Jair Bolsonaro jamais poderia ser comparado a Jesus Cristo, e Hadadd jamais ser comparado ao ladrão da cruz.
Quem olhou para a história e tentou comparar estes quatro segundo a Bíblia Sagrada equivocou-se, porque Jesus Cristo jamais falaria como o nosso futuro presidente, jamais atrairia a atenção para si fazendo promessas descabidas, insinuosas e declarações que abalou todo o País, até os que votaram nele. Jesus não agridiu, não ameaçou e nem intimidou ninguém. Ele era manso, humilde, e simples, por isso podia dizer: “Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim” – Jo 14:6; “E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará” - João 8:32.
Enquanto Bolsonaro promete, Jesus, quando caminhava no meio do povo fazia, realizava, se revelava, e era perseguido não por causa de sua arrogância, mas porque falava a verdade. Jesus não falava da verdade, Ele não conhecia a verdade, Jesus era a verdade. Ver as pessoas comparando Jesus a Bolsonaro é agressivo demais, jamais isso deveria acontecer.
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“Não existe comparação entre quem acha que tem a solução para um País, e o salvador do mundo”
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Assim como também não poderia acontecer à comparação entre o Sr. Hadadd e o Barrabás. Um foi candidato a presidência de um País, e o outro era considerado um ladrão e assassino. O primeiro foi acusado, mas ainda não foi condenado; responde, mas não foi preso, e ainda que acreditemos que isto seja injusto, não podemos condenar o Sr. Hadadd pelo o que a justiça ainda não lhe culpou, e nem atribuir a este o que o seu partido fez. A diferença está aí, enquanto o Sr. Hadadd é apenas um réu, o outro já tinha sido condenado não só por roubo, mas também por assassinato. “O tempo rompe qualquer medida e destrói qualquer comparação errônea”
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Nossa esperança não foi posta no Sr. Hadadd, porque ele fazia parte de uma cúpula que já foi condenada. Ele não foi eleito, porque o povo não o queria, ou porque ele não é capaz. Mas, porque ele se aliou a homens como Barrabás.
Hoje nossa esperança foi posta em um homem, que nem sabemos se realmente irá mudar alguma coisa. Entretanto, Brasil, este momento deveria ser de união e paz, de alegria, de muita oração, e de muita confiança. Ele não deveria ser de acusações, de isenções, e de anulações. Mas de acordos, de amizades, de união, de reconciliação, de entendimento, de harmonia, de serenidade, de equilíbrio e de trégua.
Não importa se você votou ou não nos candidatos eleitos, é obrigação de todo cidadão cobrar, é obrigação de todo cidadão criticar, é obrigação de todo cidadão verificar cada passo. O presidente do Brasil foi eleito pelo povo, e querendo ou não, agora ele é seu funcionário. Por isso, no final iremos todos reclamar; dar soluções e quem sabe até mesmo pedir um impeachment, quem votou e quem não votou. É sempre assim queridos, no final todos nos unimos, igual nos unimos contra o Fernando Collor, juntos falamos mal do Fernando Henrique, do Lula, da Dilma, e agora vamos nos unir para reclamar do novo.
Jair Bolsonaro não está indo para a cruz, ele está indo para Brasília, lá terá que fazer o possível e o impossível para abençoar esta nação. Por isso, quero te convidar a se lembrar da cruz, quando todos pensavam que ela seria o fim de Jesus, logo ele mostrou que ela era o recomeço. Não olhe para o novo com desesperança, creia, porque Deus quer fazer muito mais do que pedimos ou pensamos pelo nosso país.
Você que está desacreditado saiba que Deus é forte, poderoso e único. Há um temor? Sim. Por que? Porque não sabemos o que fazer, mas se juntarmos forças todo temor será acompanhado pelo amor de Deus, de forma que sentiremos, sim, a mansidão de Deus e o refrigério que vem do Senhor.
Brasil, aquieta o teu coração, porque a fé é uma jornada e não um destino – “E perseveravam na doutrina dos apóstolos e na comunhão do pão e nas orações” – At 2.42. Não é o meu candidato e nem o seu candidato, somos nós que precisamos rever os nossos conceitos e valores, pois deixamos de perseverar na comunhão e no partir do pão há muito tempo.
Deus nos ajude!
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“Minhas Palavras, meu Púlpito”