A Democracia e o Quarto Poder
Um dos pilares de uma democracia plena é a liberdade de expressão. Esse livre arbítrio, em que confere a todos o direito de se manifestar e dizer o que quer sem culpa ou medo do revide, sugere um debate sobre os “limites da liberdade”.
Visto que na democracia existem três poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário) independentes e harmônicos entre si e que se justapõem na harmonização do poder, infere-se que esse equilíbrio garante a paz e o bem-estar da sociedade. Entretanto, um quarto poder, oriundo da sociedade civil cujo objetivo é informar a população, pulula neste contexto servindo-se de ponte entre os fatos e a verdade, fortalecendo ainda mais a democracia. Esse poder é a imprensa.
Nesses tempos de combate a corrupção em que se processa uma verdadeira faxina nos meandros da república, o papel da imprensa tem sido de fundamental importância no relato dos acontecimentos. Porém, há de se destacar a atuação dos diversos órgãos de comunicação que, na briga pela notícia, acabam muitas vezes incorrendo em erros que afetam o andamento dos trabalhos dos órgãos investigativos e influenciando, de forma negativa, parte da opinião pública.
Os órgãos de imprensa são formadores de opinião, e é esse poder que seduz os poderosos na busca do controle da comunicação de massa.
Assim, os limites da liberdade têm na imprensa seu ponto de equilíbrio e cabe às massas o poder de discernimento necessário para exercitar na plenitude as benesses da democracia com confiança e liberdade.
Por: Nilton Souza do Nascimento