A maré e seus gritos.
"Quantos mais vão precisar morrer para que essa guerra acabe?"- Marielle Franco,- 13-03-2018.
Os gritos de sangue da maré causam-me espanto. A vida ceifada a esmo como essa morte de mais um garoto dentre tantos outros, ontem, me faz adoecer por entender que vivo em uma sociedade já morta.
A causa da violência será sempre uma consequência direta da idiossincrasia brasileira que possui na desigualdade o seu maior problema de classe social desde o tempo da colônia. É preciso, doravante, um Estado que preocupe-se com as garantias fundamentais principalmente dos miseráveis e dos mais vulneráveis.
É doente pensar a política que é feita através exclusivamente para a busca do rentismo, do apadrinhamento e da manutenção dos privilégios dessa plutocracia mesquinha e parasitária. A maldade, enfim, como diria a filósofa Hannah Arendt "já se banalizou". Está na hora, creio, de formar novas utopias e projetos de vida.
Porque como bem escrevera certa vez o saudoso teólogo e psicanalista Rubem Alves:"a vida humana não se define biologicamente. Permanecemos humanos enquanto existe em nós a esperança da beleza e da alegria."
Fácil, não será!
Mas tudo na vida deve existir luta, pois, é só através desse
movimento histórico que poderemos criar novos modelos sociais. Com mais equidade, liberdade e, sobretudo, com mais repeito a dignidade da pessoa humana.
"Quantos mais vão precisar morrer para que essa guerra acabe?"- Marielle Franco,- 13-03-2018.
Os gritos de sangue da maré causam-me espanto. A vida ceifada a esmo como essa morte de mais um garoto dentre tantos outros, ontem, me faz adoecer por entender que vivo em uma sociedade já morta.
A causa da violência será sempre uma consequência direta da idiossincrasia brasileira que possui na desigualdade o seu maior problema de classe social desde o tempo da colônia. É preciso, doravante, um Estado que preocupe-se com as garantias fundamentais principalmente dos miseráveis e dos mais vulneráveis.
É doente pensar a política que é feita através exclusivamente para a busca do rentismo, do apadrinhamento e da manutenção dos privilégios dessa plutocracia mesquinha e parasitária. A maldade, enfim, como diria a filósofa Hannah Arendt "já se banalizou". Está na hora, creio, de formar novas utopias e projetos de vida.
Porque como bem escrevera certa vez o saudoso teólogo e psicanalista Rubem Alves:"a vida humana não se define biologicamente. Permanecemos humanos enquanto existe em nós a esperança da beleza e da alegria."
Fácil, não será!
Mas tudo na vida deve existir luta, pois, é só através desse
movimento histórico que poderemos criar novos modelos sociais. Com mais equidade, liberdade e, sobretudo, com mais repeito a dignidade da pessoa humana.