Gente perigosa ensinando seus filhos
Roger Scruton disse uma vez que, se alguém diz que a verdade não existe, a pessoa está pedindo para que não acreditem nela. Contudo, vemos nas universidades professores que dizem exatamente isso e que não são apenas bajulados como sábios transcendentais pela massa de estudantes ideologicamente comprometidos, mas que são tratados como oráculos cujas orientações devem ser seguidas à risca para que o mundo se transforme num lugar melhor. O mundo melhor tão sonhado por eles, aliás, é um local em que pessoas como nós não existem, e se existíssemos nesse mundo seria como cidadãos de quarta ou quinta categoria, reduzidos a um tipo de escravidão mental e espiritual que faria o mero serviço físico desgastante e compulsório parecer a mais doce das liberdades.
Eles, esses ideólogos, estrategistas e professores, querem que as pessoas acreditem que a verdade não existe, que tudo é relativo, que certo e errado é questão de ponto de vista, porque assim o caminho para a subversão e destruição de tudo o que odeiam fica livre; afinal, com parte das pessoas, por motivos diversos, seduzidas completa ou parcialmente por essa pregação, e com outra parte freqüentemente sem saber bem como combater todas essas distorções e preocupada com problemas sérios de suas vidas cotidianas, a confusão reina e quase ninguém nota, no meio do caos, a constância da agenda destrutiva que já é seguida há séculos ou a tenacidade de seus agentes.
E esses algozes são pagos por suas próprias vítimas. Você, que é pai ou mãe de família e manda sua filha ou filho para uma dessas faculdades infestadas de doutrinadores, está dando dinheiro para esses sujeitos que cospem e pisam em tudo o que você considera mais sagrado e valioso. Você está pagando para que alguém tente corromper o coração e a alma da pessoa que você mais ama.