Quem sabe assim, um dia, o mundo possa estar mais limpo.
38 pessoas estavam no barco que desapareceu. Pessoas que tentavam chegar a Curaçao, nas Antilhas Holandesas. Pessoas em busca de comida, de trabalho, que já não existem na ditadura socialista da Venezuela em absoluto colapso.
Essa travessia é perigosíssima, e paga quase sempre com tudo o que os fugitivos possuem.
Na praia, apenas 10 corpos foram encontrados, ao que se sabe.
Já em 1980 mais de 120 mil cubanos -em sete meses- fugiram do ‘paraíso socialista’ de Fidel Castro para os EUA, principalmente Miami.
Foi o chamado ‘Exodo de Mariel’ e acabou ficando na história.
O povo, vítima de ditadores ou sociopatas religiosos, acaba gerando ondas migratórias enormes, na tentativa de sair do inferno criado por esses monstros.
Assim foi em Cuba.
Assim é a enorme crise dos refugiados muçulmanos na Europa.
E assim é na Venezuela, hoje.
Milhares de venezuelanos tentam fugir de lá a pé, atravessando a Bacia Amazônica para chegar ao Brasil.
Enfrentam quadrilhas de traficantes, a guarda armada de Maduro, animais e a floresta.
Grande parte morre pelo caminho.
A imagem dessa tragédia tem pouca atenção da grande imprensa, e não poderia ser diferente.
Existe, para esse tipo de gente, uma enorme diferença entre o corpo de um menino muçulmano morto numa praia -que viralizou e foi lamentado pelo mundo inteiro- e o de um corpo de um venezuelano nas mesmas condições.
O venezuelano foge exatamente do inferno comunista que eles defendem.
Por isso, é deixado de lado, simplesmente.
Conhecemos o procedimento, exatamente o mesmo dos alienados dos Direitos Humanos, para os quais só existe um tipo de vítimas: os criminosos.
E exatamente por isso resolvi colocar essa imagem aqui.
Para que, afinal, essa tragédia não seja em vão.
Para que a luta dessas pessoas não tenha sido em vão.
Certamente teria sido mais confortável colocar outra imagem qualquer, talvez a do causador direto dessa tragédia, Nicolás Maduro, que junto com outros sociopatas como Luiz Inácio, Evo Morales ou Kim Jong matam e destroem seus povos através da fome, nos hospitais, nas ruas...
São eles os responsáveis, mas já me cansei de olhar para suas figuras patéticas, odiosas.
É preciso que o mundo olhe de frente, finalmente, para o resultado do trabalho e da existência desses carniceiros.
Só assim serão extirpados da sociedade. E execrados por ela.
Quem sabe assim, um dia, o mundo possa estar mais limpo.
E não empesteado por esse fedor de morte que eles exalam.
A respeito, abaixo o artigo da venezuelana Emma Sarpentier, que mostra essa realidade que a imprensa insiste em tentar esconder:
http://www.ilisp.org/opiniao/na-venezuela-vale-tudo-para-fugir-da-ditadura-socialista/