O que está acontecendo no Brasil merece reflexão. Não é normal um Procurador Geral da República sair por aí acusando as autoridades do país de criminosas. Ou o Janot enlouqueceu de vez, ou estamos mesmo sendo governados por um bando de facínoras.
A impressão que dá é o que o Dr. Janot está agindo como aquele personagem do conto de Machado de Assis, que achava que todo mundo era louco e devia ser internado no hospício que ele havia construído. E no fundo o louco era ele. Para o Procurador Geral da República, todo mundo, no meio político, é corrupto e deve ir para a cadeia.
Das duas uma. Ou ele encarnou o Alienista de Itaguai, ou então a podridão tomou mesmo conta do meio político e administrativo do Brasil de uma forma institucionalizada, e talvez irremediável.
Mas se o Dr. Janot endoidou mesmo, ele não foi o único a ser ferido por essa onda de maluquice que está varrendo o Brasil. A maioria dos procuradores dos Ministérios Públicos do país, a quase totalidade dos membros da Polícia Federal, grande parte da comunidade jurídica e uma expressiva parcela da população brasileira está compartilhando da estranha “Gestalt” que a mente fértil do Dr. Janot está criando. Pois toda essa gente desconfia e tem quase certeza que o país, já faz tempo, está sendo governado por uma quadrilha de bandidos. Primeiro a do Lula e agora a do Temer.
Pior é que indícios para isso não faltam. Malas de dinheiro que circulam pelos estacionamentos, fortunas em dinheiro vivo que são estocadas em apartamentos, depósitos milionários em contas no exterior, encontros clandestinos feitos na calada da noite entre autoridades e empresários corruptos, conversas nada republicanas que são gravadas entre políticos, doleiros, lobistas e vigaristas de carteirinha, tudo isso reforça as visões do Dr. Janot.
Um amigo meu, psicólogo de profissão, me disse certa vez que a nossa capacidade de linguagem pode, muitas vezes, sobrepor-se ao nosso próprio sentido de realidade. Com isso ele quis dizer que, se formos competentes o suficiente para construir um discurso tão lógico que seja capaz de enganar a nossa mente, então não veremos o que está na nossa frente, mas sim a falsa imagem que ela cria em consequência do discurso. Por isso o filósofo Wittgenstein disse que o limites do nosso mundo são os limites da nossa linguagem.
Deve ser isso que está acontecendo no Brasil. Se o Dr. Janot, a Polícia Federal e uma grande parte das pessoas neste país, não endoidaram, então é o Lula, o Temer e suas respectivas quadrilhas que estão aplicando, com muita competência, a estratégia que Hitler e o seu ministro da propaganda, Dr. Goebbels, usaram tão bem no inicio do século passado para enganar o povo alemão. Porque, ao ouvir o discurso deles, a gente chega até mesmo a duvidar do que está vendo. E fica pensando se o Dr. Janot, na verdade, não é o Simão Bacamarte do conto de Machado de Assis e nós somos todos um bando de alienados.
A impressão que dá é o que o Dr. Janot está agindo como aquele personagem do conto de Machado de Assis, que achava que todo mundo era louco e devia ser internado no hospício que ele havia construído. E no fundo o louco era ele. Para o Procurador Geral da República, todo mundo, no meio político, é corrupto e deve ir para a cadeia.
Das duas uma. Ou ele encarnou o Alienista de Itaguai, ou então a podridão tomou mesmo conta do meio político e administrativo do Brasil de uma forma institucionalizada, e talvez irremediável.
Mas se o Dr. Janot endoidou mesmo, ele não foi o único a ser ferido por essa onda de maluquice que está varrendo o Brasil. A maioria dos procuradores dos Ministérios Públicos do país, a quase totalidade dos membros da Polícia Federal, grande parte da comunidade jurídica e uma expressiva parcela da população brasileira está compartilhando da estranha “Gestalt” que a mente fértil do Dr. Janot está criando. Pois toda essa gente desconfia e tem quase certeza que o país, já faz tempo, está sendo governado por uma quadrilha de bandidos. Primeiro a do Lula e agora a do Temer.
Pior é que indícios para isso não faltam. Malas de dinheiro que circulam pelos estacionamentos, fortunas em dinheiro vivo que são estocadas em apartamentos, depósitos milionários em contas no exterior, encontros clandestinos feitos na calada da noite entre autoridades e empresários corruptos, conversas nada republicanas que são gravadas entre políticos, doleiros, lobistas e vigaristas de carteirinha, tudo isso reforça as visões do Dr. Janot.
Um amigo meu, psicólogo de profissão, me disse certa vez que a nossa capacidade de linguagem pode, muitas vezes, sobrepor-se ao nosso próprio sentido de realidade. Com isso ele quis dizer que, se formos competentes o suficiente para construir um discurso tão lógico que seja capaz de enganar a nossa mente, então não veremos o que está na nossa frente, mas sim a falsa imagem que ela cria em consequência do discurso. Por isso o filósofo Wittgenstein disse que o limites do nosso mundo são os limites da nossa linguagem.
Deve ser isso que está acontecendo no Brasil. Se o Dr. Janot, a Polícia Federal e uma grande parte das pessoas neste país, não endoidaram, então é o Lula, o Temer e suas respectivas quadrilhas que estão aplicando, com muita competência, a estratégia que Hitler e o seu ministro da propaganda, Dr. Goebbels, usaram tão bem no inicio do século passado para enganar o povo alemão. Porque, ao ouvir o discurso deles, a gente chega até mesmo a duvidar do que está vendo. E fica pensando se o Dr. Janot, na verdade, não é o Simão Bacamarte do conto de Machado de Assis e nós somos todos um bando de alienados.