De quem é a culpa
De quem é a culpa? Ou a miséria da esquerda
O dinheiro que agora falta foi desperdiçado em campanhas eleitorais bilionárias, em eventos esportivos grandiosos e no ralo do caixa dois e o que foi desviado do caixa dois, deve está no bolso dos políticos das agremiações à esquerda, ao centro e a direita, a dinheirama correu solta ao longo desses anos. A fonte secou eles estão com os bolsos cheios e nos impõe a fatura amarga, quem vai pagar a conta? Advinhem. É sempre assim. Somos nós o populacho que pagaremos a fatura salgada. E a culpa é de quem? Das estrelas? Não, é do Lulo-Petismo que esteve no poder durante esses longos anos e foi extremamente irresponsável no trato com a coisa pública, selou um acordo de cavalheiros com a direita pavimentando o caminho para este estado de coisas no qual nos encontramos.
O poder agora está na mão daqueles que nunca largaram o poder de fato. Foram coadjuvantes na era Lula/Dilma e agora estão com as mãos na botija. E a culpa é de quem? Faz parte de setores da esquerda culpar os outros, conheço muitos esquerdistas desonestos ou desinformados, que adoram dizer “tá vendo, tiraram Dilma, agora aguentem.” Mas a verdadeira questão não é essa. Apesar dos avanços sociais o governo petista conduzido por Lula, foi extremamente irresponsável com os destinos do país. Na economia minimizou a crise de 2008 como uma "marola", continuou a gastar sabendo que havia uma retração na economia mundial, a China reduziu a compra de commodites, a economia andava artificialmente e comprou apoios a peso de ouro, ou ao custo do petróleo. Para eleger Dilma recorreu-se a mágicas e medidas populistas, para reelegê-la fizeram o diabo. Agora nas últimas eleições o PT foi e as esquerdas sofreram uma derrota acachapante. Agora a luta continua e se o que resta da esquerda for responsável com o país nesse momento delicado, deve esquecer as miudezas partidárias. Faz-se necesário criar uma ação para se posicionar forte diante das políticas em curso que penalizam a população.
Uma estratégia proposta dentro dessa perspectiva de ação seria eleger uma bancada de deputados e de senadores suprapartidários comprometidos com as causas sociais para que assim se possa contrabalancear o avanço conservador, avanço esse que, diga-se de passagem, também teve a mãozinha “bendita” da esquerda que governopu o Brasil de mãos dadas com setores conservadores de nossa sociedade. Quem mais fortaleceu o partido da Igreja Universal do Reino de Deus de Edir Macedo? Lula! Foi durante o governo Lula que o PRB foi criado e não só isso, o tal do bispo Crivella foi seu Ministro da Pesca, quem se lembra? e o José Alencar, seu vice era do PRB. Se por outro lado, as contas do país tivessem em dia, se os recursos que eram escassos tivessem sido aplicados com critérios e se as cúpulas do PT não estivesse apenas preocupadas em se manter no poder, talvez não estivéssemos nesse beco sem saída. Com forças conservadoras bradando como se fossem os paladinos da moralidade, quando foram sócias do PT e são de quem estiver no poder. Agora essas mesmas forças humilham toda a esquerda e põe a culpa pelos desmandos do país no PT que virou Geni. Mas o PT pediu isso. Ele sabia dos riscos que corria em fazer o “jogo” da direita e ele fez.
Para que aja um reagrupamento da forças progressista é preciso fazer primeiro uma autorítica aos equivocos dos últimos anos. Ter propostas claras e atuação firme, é preciso que essas forças façam uma reflexão profunda aos seus métodos e práticas. A esquerda tem que ter senso moral e ético parar de se ver acima do bem e do mal, tem que ter autocrítica e, sobretudo coerência entre ideologia e prática e não viver da ação pela ação. Ou seja tem que ter senso histórico. Um livro que todo esquerdista deveria ler entre tantos autores é o de um grande escritor, Alberto Camus, o Homem Revoltado. Se setores do PT continuar a agir como se não tivesse nenhuma responsabilidade para com o atual estado de coisas, acusando apenas o outro, ela está fadada ao fracasso. Se essa Frente agir apenas em nome de seus interesses, como fez as cúpulas petistas, se reduzirá a uma ação política meramente instrumental, preocupada apenas com os meios sem questionar os fins. Ela não deve ser tutelada por interesses partidários, deve ser suprapartidária. O PT promoveu em parte demandas sociais históricas, mas infelizmente resvalou em desvios éticos e seu afã por hegemonia no campo da esquerda acabou minando a força das esquerdas e do próprio PT que acabou sendo alvo de setores conservadores do Judiciário e da política.
A esquerda stalinista e populista, baseada em grandes nomes, e num poder centralizado, deve ser substituída por outra com outros paradigmas, que leve em conta decisões plurais e participativas, incorporando inclusive questões atuais e comprometendo-se de fato com a defesa da democracia, cidadania e com o trato honesto da coisa pública. As esquerdas devem fazer uma autocrítica histórica de sua atuação para fortalecer a luta. Essa autocrítica deveria também se estender não só ao PT, mas ao MST, o PC do B, PDT, PSB e outras forças progreessistas que desejam um pais mais justo e democrático.
De quem é a culpa? Ou a miséria da esquerda
O dinheiro que agora falta foi desperdiçado em campanhas eleitorais bilionárias, em eventos esportivos grandiosos e no ralo do caixa dois e o que foi desviado do caixa dois, deve está no bolso dos políticos das agremiações à esquerda, ao centro e a direita, a dinheirama correu solta ao longo desses anos. A fonte secou eles estão com os bolsos cheios e nos impõe a fatura amarga, quem vai pagar a conta? Advinhem. É sempre assim. Somos nós o populacho que pagaremos a fatura salgada. E a culpa é de quem? Das estrelas? Não, é do Lulo-Petismo que esteve no poder durante esses longos anos e foi extremamente irresponsável no trato com a coisa pública, selou um acordo de cavalheiros com a direita pavimentando o caminho para este estado de coisas no qual nos encontramos.
O poder agora está na mão daqueles que nunca largaram o poder de fato. Foram coadjuvantes na era Lula/Dilma e agora estão com as mãos na botija. E a culpa é de quem? Faz parte de setores da esquerda culpar os outros, conheço muitos esquerdistas desonestos ou desinformados, que adoram dizer “tá vendo, tiraram Dilma, agora aguentem.” Mas a verdadeira questão não é essa. Apesar dos avanços sociais o governo petista conduzido por Lula, foi extremamente irresponsável com os destinos do país. Na economia minimizou a crise de 2008 como uma "marola", continuou a gastar sabendo que havia uma retração na economia mundial, a China reduziu a compra de commodites, a economia andava artificialmente e comprou apoios a peso de ouro, ou ao custo do petróleo. Para eleger Dilma recorreu-se a mágicas e medidas populistas, para reelegê-la fizeram o diabo. Agora nas últimas eleições o PT foi e as esquerdas sofreram uma derrota acachapante. Agora a luta continua e se o que resta da esquerda for responsável com o país nesse momento delicado, deve esquecer as miudezas partidárias. Faz-se necesário criar uma ação para se posicionar forte diante das políticas em curso que penalizam a população.
Uma estratégia proposta dentro dessa perspectiva de ação seria eleger uma bancada de deputados e de senadores suprapartidários comprometidos com as causas sociais para que assim se possa contrabalancear o avanço conservador, avanço esse que, diga-se de passagem, também teve a mãozinha “bendita” da esquerda que governopu o Brasil de mãos dadas com setores conservadores de nossa sociedade. Quem mais fortaleceu o partido da Igreja Universal do Reino de Deus de Edir Macedo? Lula! Foi durante o governo Lula que o PRB foi criado e não só isso, o tal do bispo Crivella foi seu Ministro da Pesca, quem se lembra? e o José Alencar, seu vice era do PRB. Se por outro lado, as contas do país tivessem em dia, se os recursos que eram escassos tivessem sido aplicados com critérios e se as cúpulas do PT não estivesse apenas preocupadas em se manter no poder, talvez não estivéssemos nesse beco sem saída. Com forças conservadoras bradando como se fossem os paladinos da moralidade, quando foram sócias do PT e são de quem estiver no poder. Agora essas mesmas forças humilham toda a esquerda e põe a culpa pelos desmandos do país no PT que virou Geni. Mas o PT pediu isso. Ele sabia dos riscos que corria em fazer o “jogo” da direita e ele fez.
Para que aja um reagrupamento da forças progressista é preciso fazer primeiro uma autorítica aos equivocos dos últimos anos. Ter propostas claras e atuação firme, é preciso que essas forças façam uma reflexão profunda aos seus métodos e práticas. A esquerda tem que ter senso moral e ético parar de se ver acima do bem e do mal, tem que ter autocrítica e, sobretudo coerência entre ideologia e prática e não viver da ação pela ação. Ou seja tem que ter senso histórico. Um livro que todo esquerdista deveria ler entre tantos autores é o de um grande escritor, Alberto Camus, o Homem Revoltado. Se setores do PT continuar a agir como se não tivesse nenhuma responsabilidade para com o atual estado de coisas, acusando apenas o outro, ela está fadada ao fracasso. Se essa Frente agir apenas em nome de seus interesses, como fez as cúpulas petistas, se reduzirá a uma ação política meramente instrumental, preocupada apenas com os meios sem questionar os fins. Ela não deve ser tutelada por interesses partidários, deve ser suprapartidária. O PT promoveu em parte demandas sociais históricas, mas infelizmente resvalou em desvios éticos e seu afã por hegemonia no campo da esquerda acabou minando a força das esquerdas e do próprio PT que acabou sendo alvo de setores conservadores do Judiciário e da política.
A esquerda stalinista e populista, baseada em grandes nomes, e num poder centralizado, deve ser substituída por outra com outros paradigmas, que leve em conta decisões plurais e participativas, incorporando inclusive questões atuais e comprometendo-se de fato com a defesa da democracia, cidadania e com o trato honesto da coisa pública. As esquerdas devem fazer uma autocrítica histórica de sua atuação para fortalecer a luta. Essa autocrítica deveria também se estender não só ao PT, mas ao MST, o PC do B, PDT, PSB e outras forças progreessistas que desejam um pais mais justo e democrático.