O Governo e o Povo

Vivemos num arremedo de Democracia.

Um legislativo débil e caro, fortemente influenciado por um executivo tendencioso e ineficiente; um judiciário moroso e prolixo, não menos induzido por forças retrógradas, contrárias às liberdades individuais, bases de qualquer sistema republicano, e uma corrupção desenfreada, bem a tom com os sistemas de governo contrários à livre iniciativa e ao progresso do povo e da Nação.

O Brasil não pode dar um passo atrás no pouco que foi conquistado no último século. Os brasileiros têm de resistir à investida das forças contrárias às liberdades individuais, que geram o progresso; forças que querem para si o poder a qualquer custo, para benefício material de dirigentes ambiciosos e corruptos, em detrimento daqueles que clamam por oportunidades de estudar, produzir e ter uma vida digna.

O país, com suas riquezas humanas e materiais, deve dar um basta a esta gente cruel e desumana, que mina o trabalho e as esperanças da Nação, impostores incorrigíveis, fariseus danosos, traidores da Pátria, os quais querem nos impor ideologias ultrapassadas, comprovadamente ineficientes.

Nossas riquezas não podem continuar sendo drenadas para o bolso de partidos e políticos, nem para investimentos em países contrários às liberdades e direitos humanos.

No Brasil faltam saneamento, infraestrutura, segurança, educação, saúde, e, principalmente, vergonha por parte dos que têm feito mal uso do dinheiro do povo, que trabalha honestamente para o sustento de suas famílias.

O governo não é nenhum partido, o governo é o povo, que haverá de resgatá-lo.

Enquanto a inflação e os juros avançam, penalizando todos os trabalhadores, políticos populistas insuflam a violência e o ódio entre as classes sociais, pretendendo dividir-nos para dominar-nos, disseminando o embate nas ruas.

A esperança ainda vive, alimentada pela conduta digna de alguns poucos juízes, promotores, policiais federais e políticos, os quais sentem a indignação do povo.

É chegada a hora de dar um basta à impunidade e à corrupção. Não se pode mais ficar indiferente aos acontecimentos comprometedores das gerações que nos vêm suceder.

O brasileiro deve ir à luta contra seus inimigos e os da Democracia.

Nagib Anderáos Neto

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