O SAGRADO DIREITO DA ESCOLHA
O meu ideal político é a democracia, para que todo o homem seja respeitado como indivíduo e nenhum venerado
(Albert Einstein)
Nossa jovem democracia tem sido sistematicamente atacada nas redes sociais pelos pretensos donos da verdade que rotulam os candidatos adversários como sendo do Mal e os da suas preferências como sendo do Bem. Obviamente, tal comportamento não resiste a um raciocínio fundamentado. Ademais, a agressão verbal não se limita aos aspirantes do cargo público que não conta com seus anseios eleitorais e são estendidas sem nenhuma parcimônia aos eleitores que pensa diferente, tratando-os como marginais.
A diversidade de opinião é ponto chave da democracia, pois dá o direito ao outro de não concordar. Partindo do pressuposto que cada um é livre para divergir. A dialética (discussão de idéias) deve ser incentivada como tal. Todavia, as idéias simplistas com fundamentações ideológicas obscuras têm atrapalhado sobremaneira a busca da sonhada verdade.
Hoje, no Brasil vivemos uma situação política interessante, onde dois projetos partidários são colocados em discussão. Um com idéias liberais altamente privatizantes e outro ao contrário, baseia-se principalmente no crescimento estatal. Todos os dois projetos têm prós e contras. A análise dos planos de cada um é que deveria ser apresentada a sociedade para serem apreciados. Assim, A confrontação das idéias é que estaria em pauta e não a vida pessoal desse ou daquele candidato.
Nessa luta, não existe mocinhos nem bandidos, são seres humanos com virtudes e defeitos, daí cabe ao eleitor além de escolher, o DEVER futuro de fiscalizar o exercício do mandato a ser conferido por ele nas urnas. Tal procedimento certamente impediria desvios e o mau uso da coisa pública, independente de quem ganhar as eleições.