Governo de 1930.
Governo de 1930.
A República Velha estava definitivamente em crise, sendo que a mesma se prolongou até a década de 1920. As forças políticas da República Velha estavam cada vez mais enfraquecidas, um dos principais motivos, o trabalhador como resultado do desenvolvimento industrial.
Diversas revoltas decorrentes dos movimentos nazi-fascistas, isso em referência a realidade ao continente europeu, por outro lado, aqui no Brasil, dado ao fenômeno da industrialização o enfraquecimento de grandes oligarquias.
Esses fatos ameaçavam a estabilidade da política nacional, particularmente a tradicional aliança rural estabelecida entre os Estados de São Paulo e Minas Gerais. O que especificamente foi denominada a política do café com leite.
No ano de 1926, aconteceu um grande fato político, nasceu uma grande dissidência no partido republicano paulista (PRP), os dissidentes foram liderados pelo Dr. José Adriano de Marrey Junior fundaram o Partido Democrático (PD), defendia reformas entre elas de um programa de educação superior entre outras reformas, tendo também como proposição a derrubada do Partido Republicano do poder.
A crise política em São Paulo desencadeou outras formas de crises como a da maçonaria paulista presidida pelo Dr. José Adriano de Marrey, o que levou na prática uma divisão política, sendo que São Paulo ficou completamente dividido a respeito das eleições de 1930.
No entanto, o maior problema dos republicanos era de fato a superprodução de café, fato que aconteceu durante a crise de 1929, alimentada pelo governo com constantes valorizações.
Portanto, em 1930, São Paulo estava dividido e o Rio Grande do Sul, que estivera em guerra civil em 1923, nesse momento, estava unido com o presidente do Rio Grande do Sul, Dr. Getúlio Vargas e tendo feito o PRR e o Partido Libertador se uniram.
Em Juiz de Fora¸ o Partido Republicano Mineiro (PRM), passa para a oposição, formando a Aliança Liberal, com os seguimentos progressistas de outros Estados e lança o Getúlio Vargas para a presidência tendo como o seu vice o paraibano João Pessoa como candidato a vice-presidente.
Minas Gerais estava dividida, não conseguindo impor um nome mineiro de consenso para a presidência da república. Parte do PRM apoiou a candidatura Getúlio Vargas, mas a concentração Conservadora liderada pelo vice-presidente da república não.
Fernando de Melo Viana e o Ministro da Justiça Augusto Viana Castelo apoiaram a candidatura oficial Dr. Julio Prestes para as eleições presidenciais de 1 de março de 1930.
Julio Prestes vence as eleições, mas uma revolução articulada por diversas forças políticas colocam Getúlio no poder iniciando o período getulista.
Edjar Dias de Vasconcelos.