1- Rememorando a votação a qual não cassou o deputado preso, os brasileiros possuem um forte motivo para ficarem assustados demais com a ocorrência.
Ouço prevalecer a crítica condenando o fato da votação ter sido secreta, porém isso não é o mais preocupante nessa terrível história.
2- Analisemos os números com brevidade.
São 513 deputados, mas só estavam presentes 405.
131 votaram contra a cassação e houve 41 abstenções.
Faltaram 24 votos para o deputado ser cassado.
Pensando nos deputados que votaram contra e nos covardes os quais optaram pela abstenção, teremos um total de 172 canalhas compondo a Câmara dos Deputados.
3- Esse número permite concluir que a instituição é imunda.
E os deputados que votaram a favor da cassação?
Eles fizeram o que a decência recomenda.
Não fizeram favor algum ou nada diferente do que deveriam fazer.
Após constatar que 42% dos deputados presentes contribuíram para o resultado vergonhoso, toda a credibilidade do órgão está comprometida.
Joguem fora e refaçam a porcaria!
4- Ressaltar que o voto não deve ser secreto é, de alguma forma, querer usar um tapete para esconder a sujeira do local.
Eu suponho que vários dos deputados que votaram contra, caso o voto não fosse secreto, aprovariam a cassação, mas não estariam sendo coerentes com o desejo íntimo.
Isso é bastante sério, galera!
Qual é o desejo íntimo dos pilantras?
5- Atenção!
131 deputados afirmaram que o larápio não merece ser cassado.
41 preferiram ficar em cima do muro.
Além dessa turma, 108 não estavam lá honrando suas obrigações.
Será que nós somos os palhaços desse circo?
6- Infelizmente é inevitável deduzir o óbvio.
Que espécie de representantes nós costumamos escolher?
Afinal de contas, os maus políticos chegam lá através do voto.
Se é assim, a solução não é acabar com o voto secreto.
O absurdo voto secreto faz parte de um problema secundário.
Antes disso, é necessário moralizar o congresso que formamos.
Para efetivar essa moralização, é necessário, entretanto, que tenhamos uma moral inabalável.
7- Talentosos recantistas, o mais triste é recear que eles, os políticos imorais, sejam exatamente o reflexo do que são os seus eleitores.
Imaginar essa possibilidade é assustador, eu confesso.
Opa! Devo encerrar o texto agora!
Preciso ir!
Vou dar minha última bingolada antes de me jogar num precipício.
Um abraço!
Ouço prevalecer a crítica condenando o fato da votação ter sido secreta, porém isso não é o mais preocupante nessa terrível história.
2- Analisemos os números com brevidade.
São 513 deputados, mas só estavam presentes 405.
131 votaram contra a cassação e houve 41 abstenções.
Faltaram 24 votos para o deputado ser cassado.
Pensando nos deputados que votaram contra e nos covardes os quais optaram pela abstenção, teremos um total de 172 canalhas compondo a Câmara dos Deputados.
3- Esse número permite concluir que a instituição é imunda.
E os deputados que votaram a favor da cassação?
Eles fizeram o que a decência recomenda.
Não fizeram favor algum ou nada diferente do que deveriam fazer.
Após constatar que 42% dos deputados presentes contribuíram para o resultado vergonhoso, toda a credibilidade do órgão está comprometida.
Joguem fora e refaçam a porcaria!
4- Ressaltar que o voto não deve ser secreto é, de alguma forma, querer usar um tapete para esconder a sujeira do local.
Eu suponho que vários dos deputados que votaram contra, caso o voto não fosse secreto, aprovariam a cassação, mas não estariam sendo coerentes com o desejo íntimo.
Isso é bastante sério, galera!
Qual é o desejo íntimo dos pilantras?
5- Atenção!
131 deputados afirmaram que o larápio não merece ser cassado.
41 preferiram ficar em cima do muro.
Além dessa turma, 108 não estavam lá honrando suas obrigações.
Será que nós somos os palhaços desse circo?
6- Infelizmente é inevitável deduzir o óbvio.
Que espécie de representantes nós costumamos escolher?
Afinal de contas, os maus políticos chegam lá através do voto.
Se é assim, a solução não é acabar com o voto secreto.
O absurdo voto secreto faz parte de um problema secundário.
Antes disso, é necessário moralizar o congresso que formamos.
Para efetivar essa moralização, é necessário, entretanto, que tenhamos uma moral inabalável.
7- Talentosos recantistas, o mais triste é recear que eles, os políticos imorais, sejam exatamente o reflexo do que são os seus eleitores.
Imaginar essa possibilidade é assustador, eu confesso.
Opa! Devo encerrar o texto agora!
Preciso ir!
Vou dar minha última bingolada antes de me jogar num precipício.
Um abraço!