Feliciano

Presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados, Marco Feliciano tem sido alvo de críticas por colocar em votação um projeto apelidado como “cura gay”, que permite ao psicólogos atenderem homossexuais que buscam auxílio para abandonar a prática. O Conselho Federal de Psicologia já se manifestou dizendo que a homossexualidade deixou de constar no rol de doenças mentais pela Organização Mundial da Saúde há mais de 20 anos.

Feliciano tem apoio do deputado Eduardo Cunha, autor do projeto que prevê pena para a “heterofobia”, defendendo que maiorias também podem ser alvo de discriminação.

Há quem diga que tratar homossexualidade como doença é algo de inspiração nazista e falar de uma discriminação que não existe, contra os heterossexuais (pessoas que tem atração pelo sexo oposto) é uma provocação – é mesma coisa que defender punição a racismo contra branco.

Diante dos fatos, percebe-se que tal comissão, está em mãos erradas, por isso que os projetos foram para votação. E ainda, como alguém que se intitula pastor pode, ao mesmo tempo, ser líder político? Acredita-se que Marco quer chamar a atenção da mídia, com o intuito de ganhar prestígio (e vem conseguindo).

É sabido que ele não pretende renunciar ao cargo e muitas sessões têm sido feitas sem a entrada “populares”. Logo, há assuntos que deveriam ser colocados em pauta na comissão e são ignorados para dar ênfase à projetos que representam um retrocesso nos direitos já adquiridos.

Vinícius Vendrame
Enviado por Vinícius Vendrame em 05/06/2013
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