LAMBARI/MG — GESTÃO 2013/2016

                Excelentíssimos senhores Prefeito, Vice e Vereadores, escolhidos para governar a nossa cidade, antes de terem os números digitados nas urnas, foram sabiamente avaliados; assim sendo, pela vontade popular, Vox populi Vox dei, voz do povo (é) voz de Deus, tornaram-se fieis depositários da confiança daqueles que os elegeram e de seus opositores; as ações da Administração Pública são erga omnes — destinam-se a todos. De sorte que os escolhidos têm, doravante, em suas mãos o grave PODER de gerir os interesses de nosso Município; PODER vinculado ao DEVER de agirem duramente conforme as normas éticas na gestão da coisa pública que lhes foi confiada.
                  Os sonhos dos lambarienses com uma cidade ideal é algo tão alto e belo que se aproxima da utopia (para os descrentes): sonham com uma estância turística movimentada tanto quanto a bela São Lourenço; sonham com uma cidade que não obriguem os seus jovens evadirem-se para outras bandas a procura de um lugar ao sol; sonham em ver os pontos turísticos restaurados e efetivamente conservados; sonham com um Eldorado com atrativos capazes de trazer aqueles que se foram e outros que aqui nunca estiveram...
                     Lambari é uma cidade abençoada pelas águas excepcionais e pela herança arquitetônica e paisagística deixadas pelos antepassados — potencial turístico pronto. Ajustando as lentes para o presente, vê-se que o turismo de temporada transformou-se no turismo de férias e de fim de semana; o turismo de capitalista esmaeceu-se para dar espaço ao turismo burguês e ao popular; a procura por hotéis de luxo migrou-se para pousadas e pensões — tudo com vistas à redução de custos. Essa mudança não significa um desastre! A indústria do turismo continua gerando riquezas para as cidades que o têm como uma de suas metas principais... São Lourenço e Poços de Caldas (conforme Senso 2010) foram as maiores rendas per capita do Sul de Minas (superando Varginha e Pouso Alegre).
                     Se Administração 2013/2016 também sonhar os sonhos dos lambarienses, não há dúvida de que a rede de malhas sinistras (apatia e outras mazelas crônicas) aprisionando a cidade há décadas será retirada; então, sob a transparência de suas águas, Lambari poderá se iluminar e refletir para além do município todo brilho de sua existência.

Jorge Lemos, lambariense, autor dos livros São Tomé das Letras e o Pacifista/roteiro e Mensagens Para Você.
Silva Lemos
Enviado por Silva Lemos em 13/12/2012
Reeditado em 25/02/2013
Código do texto: T4034140
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