Para ilustrar o que tenho escrito sobre os parasitas do serviço público.
Certa vez recebi em casa, apresentado por um dos intelectuais da cidade, um líder comunitário, desses formados nas pastorais de vila. Pertencia a um dos principais partidos de oposição à burguesia entreguista naquela época. Como não ganhava eleição, resolveu marcar comigo algumas seguidas conversas a respeito de política. A conversa durou certo tempo e fui enfático em dizer que política é a ciencia do bem comum, de que a conduta pessoal, particular e histórica do indivíduo deve sempre combinar com o discurso político e ideológico que proclama. Eu disse a ele, não tenho outra concepção de socialismo. A figura nunca mais apareceu. Tempo depois, assumiu um mandato tampão e não demorou tomar partido contrário, exatamente, aquilo que tentou pregar a mim. Na época, dispunha de certo trânsito na imprensa e discorri sobre o personagem. Certo dia o intelectual me visitou e contou de um encontro com o "agora político empossado" e cujas conversas, acabaram resvalando no meu nome. Para o ilustre representante do povo, num legislativo, o meu pensamento e a crítica que fazia a política não mereciam consideração, não podiam ser levados com seriedade. Segundo ele, me faltava a experiência parlamentar, que ensinara o suposto representante do povo de que, no cenário de mandato, alianças, conveniências necessários naquele ambiente. Posteriormente, deixou o partido que tanto embalara seus sonhos e ingressou num dos que compunha a base de governo, completamente oposto aos postulados que pretendera me convencer de que defendia. Atualmente, ocupa cargo de direção no Poder Publico, cargo político desnecessário, para o serviço caminha bem realizado pelos funcionários de carreira daquela instituição. Mas ele está contente, pode deixar sua microempresa e mamar nas tetas do serviço público, um parasita como tantos outros. Não queria representar o povo, por isso, minhas palavras não lhe agradaram, pretendera ganhar bem com mínimo esforço. Só pude responder ao intelectual que me relatara, a honra de saber que o próprio pseudo-líder comunitário me diferenciava dele por contraste, como diz Werneck Sodré, era isso que mais me honrava.
Outra façanha é recente e também contei aqui. Nunca será demais lembrá-la. Ao se aproximarem as eleições de 2012 candidatos a vereador me visitavam, me convidavam para discutir seus projetos, sugestão de filiação partidária e o eventual mandato. Não me furto a tais conversas. Convites para tomar cafézinho, ser apresentado aos presidentes de partidos eram empenho de alguns. Como os partidos realizam reuniões de formação, as pessoas ficavam confusas ou em dúvidas e me traziam os temas para conversar. Numa dessas, um dos candidatos me questionou uma afirmação do representante da Direção Estadual de determinado partido de que, o gabinete, em eventual vitória, será gerido pelo partido, isto é, com assessores. Incentivei a suspeita. Os partidos se aproveitam dos mandatos para estacionar meia dúzia de vagabundos, preguiçosos profissionais que passam a semana assistindo distrativos, aos quais a própria população não tem acesso, e que receberão formosos salários do mandato. Sugeri que o candidato fosse fiel ao programa nacional do partido e que escolhesse pessoas com prática social e da comunidade e que tivessem o que fazer. Pedi para abrir os olhos com os vagabundos que se encostam nas falsas militâncias. Numa dessas reuniões, equivocado o candidato e para mostrar aos líderes que ele estava procurando todas as informações possíveis para ser bom candidato, citou as conversas comigo. Imediatamente foi repreendido e advertido. Mesmo pertencendo a uma linha progressista, eu era impuro para o templo sagrado daquela agremiação, pois minhas opiniões e leituras distoavam do pragmatismo da esquerda. O tal candidato não rompeu ainda comigo. Mas os demais do tal partido foram se esquivando, me bloqueando. Achavam que me colocariam no bolso e na gaiola ideológica com facilidade. Tudo porque maioria esconde interesses pessoais e escusos travestidos de discursórios sociais. Estes hipócritas também precisam ser vencidos em nome do bem do povo brasileiro.
Certa vez recebi em casa, apresentado por um dos intelectuais da cidade, um líder comunitário, desses formados nas pastorais de vila. Pertencia a um dos principais partidos de oposição à burguesia entreguista naquela época. Como não ganhava eleição, resolveu marcar comigo algumas seguidas conversas a respeito de política. A conversa durou certo tempo e fui enfático em dizer que política é a ciencia do bem comum, de que a conduta pessoal, particular e histórica do indivíduo deve sempre combinar com o discurso político e ideológico que proclama. Eu disse a ele, não tenho outra concepção de socialismo. A figura nunca mais apareceu. Tempo depois, assumiu um mandato tampão e não demorou tomar partido contrário, exatamente, aquilo que tentou pregar a mim. Na época, dispunha de certo trânsito na imprensa e discorri sobre o personagem. Certo dia o intelectual me visitou e contou de um encontro com o "agora político empossado" e cujas conversas, acabaram resvalando no meu nome. Para o ilustre representante do povo, num legislativo, o meu pensamento e a crítica que fazia a política não mereciam consideração, não podiam ser levados com seriedade. Segundo ele, me faltava a experiência parlamentar, que ensinara o suposto representante do povo de que, no cenário de mandato, alianças, conveniências necessários naquele ambiente. Posteriormente, deixou o partido que tanto embalara seus sonhos e ingressou num dos que compunha a base de governo, completamente oposto aos postulados que pretendera me convencer de que defendia. Atualmente, ocupa cargo de direção no Poder Publico, cargo político desnecessário, para o serviço caminha bem realizado pelos funcionários de carreira daquela instituição. Mas ele está contente, pode deixar sua microempresa e mamar nas tetas do serviço público, um parasita como tantos outros. Não queria representar o povo, por isso, minhas palavras não lhe agradaram, pretendera ganhar bem com mínimo esforço. Só pude responder ao intelectual que me relatara, a honra de saber que o próprio pseudo-líder comunitário me diferenciava dele por contraste, como diz Werneck Sodré, era isso que mais me honrava.
Outra façanha é recente e também contei aqui. Nunca será demais lembrá-la. Ao se aproximarem as eleições de 2012 candidatos a vereador me visitavam, me convidavam para discutir seus projetos, sugestão de filiação partidária e o eventual mandato. Não me furto a tais conversas. Convites para tomar cafézinho, ser apresentado aos presidentes de partidos eram empenho de alguns. Como os partidos realizam reuniões de formação, as pessoas ficavam confusas ou em dúvidas e me traziam os temas para conversar. Numa dessas, um dos candidatos me questionou uma afirmação do representante da Direção Estadual de determinado partido de que, o gabinete, em eventual vitória, será gerido pelo partido, isto é, com assessores. Incentivei a suspeita. Os partidos se aproveitam dos mandatos para estacionar meia dúzia de vagabundos, preguiçosos profissionais que passam a semana assistindo distrativos, aos quais a própria população não tem acesso, e que receberão formosos salários do mandato. Sugeri que o candidato fosse fiel ao programa nacional do partido e que escolhesse pessoas com prática social e da comunidade e que tivessem o que fazer. Pedi para abrir os olhos com os vagabundos que se encostam nas falsas militâncias. Numa dessas reuniões, equivocado o candidato e para mostrar aos líderes que ele estava procurando todas as informações possíveis para ser bom candidato, citou as conversas comigo. Imediatamente foi repreendido e advertido. Mesmo pertencendo a uma linha progressista, eu era impuro para o templo sagrado daquela agremiação, pois minhas opiniões e leituras distoavam do pragmatismo da esquerda. O tal candidato não rompeu ainda comigo. Mas os demais do tal partido foram se esquivando, me bloqueando. Achavam que me colocariam no bolso e na gaiola ideológica com facilidade. Tudo porque maioria esconde interesses pessoais e escusos travestidos de discursórios sociais. Estes hipócritas também precisam ser vencidos em nome do bem do povo brasileiro.