Hipo-ecstasia dialética - “Brasileiro adora corrupção”
Nossa cultura de “jeitinho brasileiro” nada mais é do que uma demonstração de que as regras devem ser quebradas de alguma maneira e que a ética dos brasileiros está em desrespeitar o que ele mesmo propõe para sua família e para sociedade. É normal escutar das pessoas que tal político era bom, com a expressão :
-“Ele rouba, mas faz”.
Não contentamos em dizer isso, temos até a capacidade de votar um impechment de um presidente, por corrupção e posteriormente transformá-lo em senador. Não satisfeito somos capazes de votar em Tiririca, por uma pergunta simples:
-“Você sabe o que faz um deputado federal”?
-“Eu também não sei, vota em mim que eu te conto” e continuando disse:
-“Vote no Abestado”
Eu não sei se ele é “abestado”, mas com certeza quem votou nele é, não por votar em uma sátira à muitos políticos corruptos e imbecís que ocupam nosso governo, mas por que o caminho para melhorar não é apostando na idéia de que pior não fica, pois vocês simplesmente deram mais um bode expiatório, mais um fantoche para políticos experientes e estudados, políticos que dominam neste pais, desde os porões da ditadura. Não é vantagem para o povo colocar mais um “palhaço” na câmara, talvez ele não seja feito de palhaço, mas com certeza o povo foi. E com certeza todos vamos pagar pó isso, na realidade já estamos pagando, a idéia de colocar um “analfabeto” na política demonstra que estamos na máxima do caos político, onde os diplomas só foram usados para roubar nossas esperanças.
O povo brasileiro está imbuído da velha expressão “pão e circo”, muito futebol e novela. Mas há algo de malévolo nesta premissa, “há algo de podre no reino da Babylônia”, estamos vivendo a era do “dane-se”, enquanto não acontece comigo, “foda-se o outro”. Esta expressão demonstra um caminho contrário aos mandamentos de um sábio que morreu na cruz, porém já nos contou a história, quando “o povo é o verme do próprio povo”, quando a ética racional humana é ignorada, a própria natureza se incumbe de eliminá-los e se porventura sobrar alguém, não olhe para traz, você poderá virar estátua de sal.