O fantasma de Fidel Castro, o ideólogo do "Mensalão" e Kadhafi, Muammar al Kadhafi...

Os exotéricos tem um antigo e profundo ensinamento, encerrado num pequeno aforismo: "O semelhante atrai o semelhante".

Minha intenção não usar o tal aforismo de uma forma desrespeitosa ou burlesca, mas, acompanhando o que diz certas figuras obscuras e perigosas da política nacional, não há como constatar que, mesmo num sentido mundano e referente ao mundo pernicioso das relações e objetivos da política nacional, que o tal aforismo é só verdade.

Vejam o caso do Sr. José, figurinha carimbada do Partido dos Trabalhadores - PT:

Esa esta figura já fez parte de grupos armados que sequestraram, assaltaram e mataram em nome da tentativa amalucada de impor um ditadura de modelo cubano no Brasil, usando como pretexto o combate a um governo militar (os socialistas tuniniquins, de longa data são sempre assim: dizem e alegam uma coisa para chegar a outra! Entre eles, coerência e sinômimo de objetivo partidário...).

Depois, foi um dos mentores do PT, partido que sempre votou contra todas as iniciativas que tiraram o país da estratosfera e o trouxeram à realidade - Trancredo Neves, Constituição Federal, Plano Real, etc.

No dia em que o PT chegou ao poder, o senhor em questão virou ministro de Estado, e não demorou para ser pilhado na articulação e operação da maior escândalo político dos últimos tempos - o "Mensalão", pelo qual foi denunciado e está sendo processado junto ao STF, em autos onde é chamado de "chefe de quadrilha".

Afastado do governo, o experiente Sr. José dedicou-se a "consultorias" - um termo muito culto e formal para uma prática que não passa de viabilização de interesses e negócios privados junto ao governo federal mediante privilégios e financiamento público, através de esquemas evidentemente irregulares.

Pois bem, a despeito de ter sido "renunciado" do governo, o ex-chefe da Casa Civil petista está por aí, fazendo o que sempre fez a vida inteira, agindo no ambiente que conhece e domina: nas sombras.

Dizem que o cara tem um blog, onde torna público o conteúdo de sua mente e mentalidades privilegiadas, por assim dizer.

Li na Veja virtual desta semana que ele foi capaz de escrever um artigo onde anuiu com a tese agressiva e desumana do velho e decrépito e insano Fidel Castro, que responsbiliza a midia americana pela crise política da Líbia (e isto, dias antes de uma reunião da reunião da ONU, onde é muito provável que a delegação do governo brasileiro, orientada pela presidente da república, vai votar favoravelmente à condenação dos desatinos do ditador da Líbia).

Como se vê, o tipo não está nem aí para a história, a estrutura de poder e o fruto de mais de 40 anos da violenta e assassina ditadura imposta por Muammar al Kadhafi, nem percebe a intensa movimentação política no mundo árabe e islâmico.

Ora, ninguém pode falar a sério sobre o que ocorre agora na Líbia sem levar em conta que o país não conhecem instituições de poder e governo, constituindo-se numa estrutura tribal, com uma forma porosa e complexa de exercício do poder a partir do poder central, é resultante da junção de três estruturas tribais de poder otamanas pela Itália, que virou um reinado e durou até o golpe de Estado perpetrado justamente por Kadhafi, que, como todo ditador que se presa, transformou o governo numa imensa e peversa máquina de culto à sua estranha personalidade - para que tenham idéia: ele dedicada uma fração de seu tempo para desenhar seus exóticos trajes.

Dirceu é um frustrado. Parece julgar que nasceu para coisas dantescas, daquelas que só se pode realizar através de poder desmedido e espúrio, isto é, sendo um ditador assassino e sanguinário, como foi seu admirado lider e inspirador, Fidel Castro.

É pena que imagine e tenha tentado tais coisa num país cujo povo tem a índole democrática e liberal e tem uma Constituição, que a despeito das tentativas de achaque dos esquerdistas, resiste e preside o destino dos brasileiros.

Nesse sentido, não consigo imaginar porque, a esta altura do campeonato, o senhor em questão não procure um lugar na Terra onde possa dar vazão a todas as suas taras e vontades, já que, lugar para gente assim, lamentavelmente, ainda existe aos montes por aí. E se decidisse assim, pelo que se ouve dizer do valor de suas "consultorias", não lhe faltariam recursos (a consultoria para a "recriação" da Embratel para o engodo da banda larga popular de Internet, por exemplo,- da qual ainda ouviremos falar muito e teremos notícias temíveis, custou R$ 600.000,00, segundo informações da imprensa nacional), nem párias que lhe apoiasssem em tal e vil empreitada...

Quanto a Fidel Castro, o que dizer? É da mesma cepa de Kadhafi. Qual a surpresa no seu apoio àquele que reputa de "chefe de um governo amigo"? Ora, o que Fidel mais fez em Cuba foi perseguir, encarcerar arbitrariamente e mandar executar pessoas sumariamente, antes e depois de tomar o poder em Cuba. O tipo insano não compreende outra forma de exercício do poder - daí sua solidariedade com outro o outro.

Em vários sentidos, Castro está morto. Todavia, seu fantasma permece vagando pela ilha de Cuba e os arredores, ma América Latina - à falta de capacidade física para as longas perorações diárias recheiadas de basófias, dedica-se a escrever o que lhe dá na telha, num jornal oficial ao qual os cubanos, empobrecidos, dão um destino muito prático - o uso na latrina.

Mas o fantasma caduco do velho Castro ainda é capaz de alguma coisa. Antes de cantar para subir, a assombração preparou e arregimentou um grupo seleto de simpatizantes, para perpetuar os seus hediondos feitos - entre eles, o ideólogo do "Mensalão".

Psicografando e divulgando as bisonhas e estúpidas idéias do fantasma do mais velho da gerontocracia dos Castro, ele tem um meio prático de dar vazão às suas mais toscas e acalentadas fantasias sobre o exercício desmedido de poder - pois a respeito de riqueza, pelo que se diz na imprensa sobre o preço de suas "consultorias, parece não lhe faltar mais os meios próprios para sentir a experiência...

Quanto a Kadhafi: ele passou dos limites, quando ordenou o covarde massacre de civis, que protestavam muito justamente contra seu interminável e autoritário governo. Agora, a população urbana e os chefes tribai urbana engrossam o levante contra ele, nos arredores de Tripoli. Se o velho ditador tentar fugir, corre o risco de ser preso e julgado num tribunal internacional. Se ficar e tentar resistir à revolta popular, em poucos dias estará pindurado na ponta de uma corda, em praça pública.

E sobre a Líbia o que se pode imaginar é que só um milagre e a disposição dos chefes tribais para o entendimento, poderão levar à criação de um pais instucionalmente moderno (constituição, governo, eleições livres, exército regular...) capaz de livrá-lo de um banho de sangue fraticida.

E é uma tarefa dura, pois, por lá, no estado de coisas atual, é quase como que começar do zero.

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Em 28.02.2011 - pedra cantada: Kadhafi e sua família já não podem deixar o território líbio, comprar armas ou dispor livremente de seus bens. Além disso, deve se preparar para responder pelos seus crimes num tribunal internacional. Determinação da ONU. E os oposicionistas se preparam para tomar Tripoli de assalto, além de tratar de organizar um comitê de governo transitório.