AS TRAGÉDIAS BRASILEIRAS : Uma questão política.
A calamidade que se abateu sobre a região serrana do Estado do Rio de Janeiro, não é exclusividade de fenômenos naturais; aquecimento global, frente fria ou ocupação de áreas de risco, mas sobre tudo culpa da omissão e do descaso das autoridades políticas; a tragédia não se dimensiona apenas pelo número de mortos que já passa das 500 vítimas fatais e mais de 13.000 desabrigados nas cidades atingidas. As imagens impressionantes do rastro de água e lama se repetem todos os fins e inicio do ano. A tragédia atinge todas as classes sociais, desde chalés turísticos, mansões e moradias simples, fazem parte do cenário de desespero e destruição.
No que tange ao cômputo das vítimas, Teresópolis, Petrópolis e Nova Friburgo já superam o recorde registrado nos anos 60, quando 300 pessoas morreram em temporais na Cidade Maravilhosa; mais de 400, estima-se, perderam a vida em na grande São Paulo, Caraguatatuba. Até então, essas haviam sido as maiores catástrofes atribuídas a causas naturais no país.
A justificativa das autoridades, ao atribuir as "causas naturais" é enganosa quando se fala em acontecimentos deste tipo. Se a violência das chuvas foi excepcional, não se culpe somente o fenômeno atmosférico e ao fato de que encostas tenham sido ocupadas descontroladamente, a exemplo do que acontece em muitas outras cidades do brasileiras. A má gerencia de nossas cidades vêm a tona em momentos como este, quando enfim a população sofre as consequencias da falta de obras e da falta de planejamento preventivo.
Não é decretando luto oficial, nem se aproveitando da sensibilidade fraterna do povo brasileiros, todos os anos, que vamos resolver u aliviar a dor dos familiares que perderam seus entes-querido de forma tão trágica; é com medidas reais de segurança, ações preventivas, que evitaremos que essas costumeiras tragédias se repetiram ao longo das décadas; agora de forma mais intensa e em intervalos cada vez mais curtos. Países como Japão, edificado sobre uma região com altos índices de terremotos, passa por diversos tremores no ano e é mínima a mortantade de sua população. Muitos outros países são atingidos por temporais, enchentes e não vivem o desespero que sofre o povo brasileiro; eles possuem uma estrutura preparada avisar a população sobre os riscos que corre e para alojar os desabrigados atingidos; teem prejuizos materiais, mas evitam que centenas de vidas sejam ceifadas, enquanto no Brasil, vitimas de tragédias anterior, ainda nem foram atendidas pelo estado e já sofrem outra tragédia. Elas não têm onde morar ao perderem suas casas.
MAS O BRASIL SERÁ SEDE DAS OLIMPIADAS E DA COPA DO MUNDO, você já pensou nisso? Bilhões de reais serão aplicados para reestruturar o País, que na atualidade não tem nenhuma condição para sediar esses eventos; somos um país de caos, nos aeroportos, nas rodovias, da estrutura hoteleira, transporte urbano, acessibilidade, onde fui vítima recente ao visitar Salvador com minha filha cadeirante, tendo que andar pelas avenidas, diante das calçadas danificadas ou revestidas de pedras irregulares.
Fotos: Google
Queremos sim ser o País do futebol mais bonito do mundo, mais alegre, mais moleque, mas antes queremos ser um povo feliz. Não sou um ser realizado em meu apartamento de 140m2 com sacadas voltadas para o Lago Paranoá, vendo o País e seu povo sendo exterminado, numa destruição de guerra, contra uma natureza também agredida e desrespeitada; mas que devidamente harmonizada as necessidades do homem com os limites da natureza; tenhamos por resultado uma nação feliz.
Não podemos culpar o homem pelas ocupações irregulares, quando falta aos governantes primeiro dar oportunidade as classes sociais de viver fora das regiões de risco e os bilhões que serão gastos e desviados pela ala corrupta, resolveria de forma definitiva as enchentes de São Paulo, Santa Catarina, Minas, Rio.
Desde o início em que o Brasil se candidatou para ser sede desses dois grandes eventos mundiais, que sou contra; não basta um desses eventos? Tinha que ser os dois. Quantos honoráveis bandidos, da laia de José Ribamar de Araújo Costa, vulgo Sarney; quantos Joaquins Roriz abonarão seus cofres com desvios de recursos públicos, enfiando dinheiro até o “toba”, sem a mínima consciência do sofrimento imposto ao povo maranhense que vive a tragédia continua da miséria, da pobreza e da fome.
Segundo o Ministério das Cidades, de 99 municípios com histórico de tragédias apenas 45 apresentaram projeto que os habilita a receber dinheiro para obras de prevenção razão da verba milionária liberada na última tragédia, pelo Presidente Lula, ter sido utilizada pouco mais de 30%. Embora isso não justifique desvios políticos do governo federal, como os praticados pelo ex-ministro da Integração Nacional Geddel Vieira, o baiano que destinou metade das verbas do Ministério a seu Estado, em 2009, para uso em atividades que nada tinham a vê com a dotação da verba empenhada. Tampouco explica os atrasos ou a retenção de recursos -já escassos- prometidos quando ocorrem os desastres.
Enquanto a classe política e a imprensa, de forma geral, soltavam fotos e esbanjavam sorrisos pela escolha do Brasil para sediar a copa e as olimpíadas; eu publicava neste site um artigo onde registrava meu protesto, temendo pelo sucessos dos eventos, primeiro pelo forte identidade corrupta do País; que deu um passo certo para correção deste mal, quando aprovou pela pressão popular, a lei da Ficha Limpa; depois pela falta de estrutura, que certamente irá provocar uma divida pública astronômica, que certamente pode botar a perder toda da estabilidade financeira, conquistada de Itamar Franco a Lula.
A realidade das tragédias naturais estão longe de um fim; enquanto não se investir na infra-estrutura que socialize o País; O povo brasileiro antes de diversão precisa de educação, saúde, trabalho e o meu temos é que herdemos uma herança maldita, com as olimpíadas e a copa do mundo, como a herança maldita de uma inflação de 200% ao ano, no incompetente governo de José Sarney.
Choremos em respeito e solidariedade com nossos irmãos brasileiros, cariocas, paulistas, mineiros; choremos as mortes confirmadas, os desabrigados, vítimas da tragédia que desfez os morros do Rio de Janeiro!
Em tudo isso ficou uma cena marcante em minha mente, quando uma criança entre 10 e 12 anos diz com lágrimas nos olhos a um reporte: - O mundo está acabando!
Finalmente amigos brasileiros, não nos basta o sentimento de tristeza com as tragédias naturais que atingem alguns de nossos estados; apesar de estarmos no caminho certo, com resultados positivos colhidos, como disse, de Itamar a Lula; é preciso ação popular política como a que criou a Lei da Ficha Limpa, que obrigue as autoridades a agir mais e falar menos e torcermos desesperadamente para que as oliimpiadas e a copa do mundo, no Brasil, não seja um fiasco que venha deixar sequelas profundas numa economia que tem dado resultados positivos.
A calamidade que se abateu sobre a região serrana do Estado do Rio de Janeiro, não é exclusividade de fenômenos naturais; aquecimento global, frente fria ou ocupação de áreas de risco, mas sobre tudo culpa da omissão e do descaso das autoridades políticas; a tragédia não se dimensiona apenas pelo número de mortos que já passa das 500 vítimas fatais e mais de 13.000 desabrigados nas cidades atingidas. As imagens impressionantes do rastro de água e lama se repetem todos os fins e inicio do ano. A tragédia atinge todas as classes sociais, desde chalés turísticos, mansões e moradias simples, fazem parte do cenário de desespero e destruição.
No que tange ao cômputo das vítimas, Teresópolis, Petrópolis e Nova Friburgo já superam o recorde registrado nos anos 60, quando 300 pessoas morreram em temporais na Cidade Maravilhosa; mais de 400, estima-se, perderam a vida em na grande São Paulo, Caraguatatuba. Até então, essas haviam sido as maiores catástrofes atribuídas a causas naturais no país.
A justificativa das autoridades, ao atribuir as "causas naturais" é enganosa quando se fala em acontecimentos deste tipo. Se a violência das chuvas foi excepcional, não se culpe somente o fenômeno atmosférico e ao fato de que encostas tenham sido ocupadas descontroladamente, a exemplo do que acontece em muitas outras cidades do brasileiras. A má gerencia de nossas cidades vêm a tona em momentos como este, quando enfim a população sofre as consequencias da falta de obras e da falta de planejamento preventivo.
Não é decretando luto oficial, nem se aproveitando da sensibilidade fraterna do povo brasileiros, todos os anos, que vamos resolver u aliviar a dor dos familiares que perderam seus entes-querido de forma tão trágica; é com medidas reais de segurança, ações preventivas, que evitaremos que essas costumeiras tragédias se repetiram ao longo das décadas; agora de forma mais intensa e em intervalos cada vez mais curtos. Países como Japão, edificado sobre uma região com altos índices de terremotos, passa por diversos tremores no ano e é mínima a mortantade de sua população. Muitos outros países são atingidos por temporais, enchentes e não vivem o desespero que sofre o povo brasileiro; eles possuem uma estrutura preparada avisar a população sobre os riscos que corre e para alojar os desabrigados atingidos; teem prejuizos materiais, mas evitam que centenas de vidas sejam ceifadas, enquanto no Brasil, vitimas de tragédias anterior, ainda nem foram atendidas pelo estado e já sofrem outra tragédia. Elas não têm onde morar ao perderem suas casas.
MAS O BRASIL SERÁ SEDE DAS OLIMPIADAS E DA COPA DO MUNDO, você já pensou nisso? Bilhões de reais serão aplicados para reestruturar o País, que na atualidade não tem nenhuma condição para sediar esses eventos; somos um país de caos, nos aeroportos, nas rodovias, da estrutura hoteleira, transporte urbano, acessibilidade, onde fui vítima recente ao visitar Salvador com minha filha cadeirante, tendo que andar pelas avenidas, diante das calçadas danificadas ou revestidas de pedras irregulares.
Fotos: Google
Queremos sim ser o País do futebol mais bonito do mundo, mais alegre, mais moleque, mas antes queremos ser um povo feliz. Não sou um ser realizado em meu apartamento de 140m2 com sacadas voltadas para o Lago Paranoá, vendo o País e seu povo sendo exterminado, numa destruição de guerra, contra uma natureza também agredida e desrespeitada; mas que devidamente harmonizada as necessidades do homem com os limites da natureza; tenhamos por resultado uma nação feliz.
Não podemos culpar o homem pelas ocupações irregulares, quando falta aos governantes primeiro dar oportunidade as classes sociais de viver fora das regiões de risco e os bilhões que serão gastos e desviados pela ala corrupta, resolveria de forma definitiva as enchentes de São Paulo, Santa Catarina, Minas, Rio.
Desde o início em que o Brasil se candidatou para ser sede desses dois grandes eventos mundiais, que sou contra; não basta um desses eventos? Tinha que ser os dois. Quantos honoráveis bandidos, da laia de José Ribamar de Araújo Costa, vulgo Sarney; quantos Joaquins Roriz abonarão seus cofres com desvios de recursos públicos, enfiando dinheiro até o “toba”, sem a mínima consciência do sofrimento imposto ao povo maranhense que vive a tragédia continua da miséria, da pobreza e da fome.
Segundo o Ministério das Cidades, de 99 municípios com histórico de tragédias apenas 45 apresentaram projeto que os habilita a receber dinheiro para obras de prevenção razão da verba milionária liberada na última tragédia, pelo Presidente Lula, ter sido utilizada pouco mais de 30%. Embora isso não justifique desvios políticos do governo federal, como os praticados pelo ex-ministro da Integração Nacional Geddel Vieira, o baiano que destinou metade das verbas do Ministério a seu Estado, em 2009, para uso em atividades que nada tinham a vê com a dotação da verba empenhada. Tampouco explica os atrasos ou a retenção de recursos -já escassos- prometidos quando ocorrem os desastres.
Enquanto a classe política e a imprensa, de forma geral, soltavam fotos e esbanjavam sorrisos pela escolha do Brasil para sediar a copa e as olimpíadas; eu publicava neste site um artigo onde registrava meu protesto, temendo pelo sucessos dos eventos, primeiro pelo forte identidade corrupta do País; que deu um passo certo para correção deste mal, quando aprovou pela pressão popular, a lei da Ficha Limpa; depois pela falta de estrutura, que certamente irá provocar uma divida pública astronômica, que certamente pode botar a perder toda da estabilidade financeira, conquistada de Itamar Franco a Lula.
A realidade das tragédias naturais estão longe de um fim; enquanto não se investir na infra-estrutura que socialize o País; O povo brasileiro antes de diversão precisa de educação, saúde, trabalho e o meu temos é que herdemos uma herança maldita, com as olimpíadas e a copa do mundo, como a herança maldita de uma inflação de 200% ao ano, no incompetente governo de José Sarney.
Choremos em respeito e solidariedade com nossos irmãos brasileiros, cariocas, paulistas, mineiros; choremos as mortes confirmadas, os desabrigados, vítimas da tragédia que desfez os morros do Rio de Janeiro!
Em tudo isso ficou uma cena marcante em minha mente, quando uma criança entre 10 e 12 anos diz com lágrimas nos olhos a um reporte: - O mundo está acabando!
Finalmente amigos brasileiros, não nos basta o sentimento de tristeza com as tragédias naturais que atingem alguns de nossos estados; apesar de estarmos no caminho certo, com resultados positivos colhidos, como disse, de Itamar a Lula; é preciso ação popular política como a que criou a Lei da Ficha Limpa, que obrigue as autoridades a agir mais e falar menos e torcermos desesperadamente para que as oliimpiadas e a copa do mundo, no Brasil, não seja um fiasco que venha deixar sequelas profundas numa economia que tem dado resultados positivos.