UMA SÍNTESE DA REALIDADE POLÍTICA BRASILEIRA
O mundo, através da imprensa, acompanhou a meteórica escalada da (“anônima”, “inexperiente”, “criação de Lula”) Dilma Rousseff (nunca tinha ganhado uma eleição a presidente de bairro) ao posto mais elevado da Nação brasileira – foi eleita a primeira presidente do Brasil. Fenômeno creditado à popularidade de Lula e a ingenuidade da maioria do povo brasileiro.
Não estou com isso querendo dizer que José Serra deveria ser o vitorioso. Minha opinião é que, dos principais candidatos, Marina Silva era a mais preparada (moralmente) para combater (amenizar) a vergonhosa epidemia de corrupção instalada nos três poderes e suas esferas (câncer que mina o desenvolvimento da Nação brasileira); reduzir a elevadíssima carga tributária e crescer com consciência/preservando as riquezas naturais (mas não coloco a minha mão no fogo por ninguém).
Do grito às margens do Ipiranga aos dias atuais, nenhum governo foi tão eficaz quanto o de Lula, em propagar a corrupção, que, de tão comum que se tornou, envenenou a mente do mais simples cidadão brasileiro e selou a moral do político brasileiro: ele rouba, mas faz. “A corrupção é generalizada!”, palavras de Lula. Talvez os efeitos devastadores desse desserviço ao povo brasileiro não seja submergido nas próximas três gerações.
Ora, o desenvolvimento do Brasil não cabe a essa ou aquela administração, a esse ou aquele partido político. Mas ao processo social evolutivo – todos os governantes que antecederam a Lula tiveram uma parcela de contribuição – da Coroa portuguesa, que delimitou o enorme território; até mesmo Collor, que iniciou a abertura das fronteiras comerciais atuais; Lula também tem mérito, foi quem proporcionalmente mais distribuiu renda.
Não tema! Povo brasileiro. Dilma pode se dá ao luxo de ser desastrosa, inconsequente e incompetente (já deu sinais de que pode sentar para discutir a “ressurreição” da CPMF), mas fará um governo melhor que o de Lula, e todos os que sucederem a ela, será ainda melhor.
O Brasil suporta! Sua perspectiva econômica lhe permite crescer, paulatinamente, nos próximos quinhentos anos. O Brasil suporta, por quatro anos, a administração de qualquer cidadão brasileiro, mesmo de um desesperançado mendigo ou do palhaço Tiririca, por exemplo.