ERA FELIZ E NÃO SABIA
É corrente a expressão “era feliz e não sabia”.
Embora seja um ditado, sintomático de angústia e nostalgia, nem sempre revela, um sentimento momentâneo de desabafo ou de defesa inconsciente.
Muitas vezes é dito da boca pra fora, sem consequência verdadeira, apenas como de determino causal.
No entretanto, precisamos nos determos, na análise menos periférico, mais circunstancial da nostalgia cognitiva.
Assim, num determinado momento da negação da felicidade, verificamos que aquela recordação não era infeliz.
A felicidade é, em síntese, um estado de espírito. Consciente ou inconsciente de felicidade. Esta condição, prazerosa de estar em si, é natural e constante. Embora possamos estar momentaneamente, triste ou abatido circunstancialmente.
Podemos estar fisicamente abatidos, esgotado, ou até mesmo adoentado, mas feliz. Por que, a felicidade é uma condição, sem a qual não viveríamos psiquicamente no juízo normal. Por tanto, julgar-se pela negação da felicidade é passar-se convalescente de mal neurológico encefálico.
Somos espíritos em pessoa, dotados de inteligência que nos propiciam a constante felicidade. O desapercebido princípio de bem-estar, pode ser uma manifestação de amnésia circunstancial da vida urbana exacerbada.
Conclusão, não existe desconhecimento da felicidade, ela está contida na psique do indivíduo, e, se manifesta na ação e reação do modo de vida de cada um em si.
Chico Luz