AtOalidades (06/09/20)
Alguém há de se lembrar dessa série, que publicamos aqui entre dezembro de 2017 a julho de 2019...eu, por exemplo, sou um...ou quem sabe, outro...? Sem uma periodicidade definida, as AtOalidades no dito período chegaram a 87 edições. Em termos de leituras, a mais lida andou pela casa dos setenta e tantos acessos e a menos lida, a sete. Coisas da lida.
Hoje, tentando retomar o fio de meada, republico aqui, logo abaixo, o texto da primeira edição, se é este efetivamente o primeiro texto. Se não, ao menos estará próximo.
A interrupção não se deveu à falta de matéria, publicável, e impublicável, of course and off course...e, sobretudo, of curse...e uma outra desrazão também foi o desacorçoamento do autor, crendo que já havia chegado ao fundo da pocilga. Mas tudo ledo engano. Retomo o fuçar... ou será fossar...?
Véspera da nossa Data Magna: centésimo nonagésimo oitavo da Independência ou Morte. Essa segunda op(re)ção, sem muito crer na primeira, com o reforço da covid-19, tem sido abraçada pelo populacho ignaro e por quem detém o mais alto facho do disparo.
AtOalidades (02/12/17)
E não adianta prender o caro Barata: o flato é que o Gilmar solta. E pouco se lhe dá se causa revolta. Rosinha também conseguiu o benefácil de ir para casa. Afinal com o marido também recolhido, alguém, do lar, tem que cuidar. E se o tempo hoje aperta, mais dia menos dia, tudo se acerta.
Dezembro entrou num átimo. E pelo jeito, dará pouca chance à votação da reforma previdenciária. O recesso par(a)lamentar é tão sagrado quanto o Natal, que, aliás, nunca pode ser adiado. Mesmo sem receber o décimo-terceiro, presentear e presepiar é de ordem. O Pai ficaria muito triste sem essa celibação. Inda mais agora em que o cerco evangélico dá mais ênfase à água engarrafada. Ou ao sal grosso - em prejuízo das picanhas...
Kim, o coreano do norte e dos foguetes volta a ameaçar. E desta vez com um petardo mais potente. Capaz que atingir qualquer ponto da terra de Marlboro. O TopeTrump, que é de desaf(l)orar em casa e fora dela, anda louco para enfrentar o desafio que varreria a Coréia do Norte - e quem não sabe, a do Sul - do mapa. O problema dele contudo é que ainda não achou o botão. Nuclear, é bom que se esclareça. O que ele usa sem parar, até ao defecar, é o do tuíte. Let´s tuíte again?
Mas a Casa Branca não deixou de se ornar para um Natal inesquecível. Decoração digna de ir para as páginas bíblicas. E para sua apresentação ao mundo surgiu a Primeira-Dama Melania. Modestamente, aceitou o papel de Nossa Senhora. E não sem razão. Afinal ela já pegou na mão do Papa.
A chuva em Minas, pelo menos na metade de baixo do Estado, tem vindo com força, como se para compensar um lustro inteiro de escassez braba. E as estradas sofrem e exibem os estragos, típicos de vias construídas para o tráfego de veículos leves, em flagrante desacordo com a carga tributária que porrelas trafega. Ainda mais notada quando pe(i)dagiada...
Janaína, com a veemência com que atuou no golpimpeachment da Rousseffa, agora processa a douta banca da USP que a deixou num humilhante terceiro lugar na disputa de duas vagas de professora titular da instituição. E o curioso, e furioso, é que, no meu entender, deve estar coberta de razão. Essa ofidiana argumentadora é estranha, e continuará, sendo ao ninho de víboras uspianas. De estrela da conspiração, conhece agora o seu apagão.
E por essa rimação, chegamos ao Pezão. Aparentemente, o único que não meteu a mão...
Paulo Miranda