Decifrando a realidade do sonho
No que diz respeito aos sonhos, estes , serão formados por registros inconscientes que durante o estado de sono se tornarão possíveis devido a redução do poder da censura endopsíquica.
A neurociência compreende o sonho como um mecanismo auto-regulador do nosso cérebro. Nesse diapasão, o sonho seria então capaz de “digerir” todos os acontecimentos ocorridos durante o dia e organizaria quais informações deveriam ser armazenadas nos arquivos da memória de longa duração e por consequência apagaria as informações que por irrelevância valorativa mental, deixaram de ser utilizadas.
Considerando que o consciente é ativo tanto durante o dia quanto durante a noite, fácil é concluir que para a mente humana, tanto a fantasia como a realidade, são admitidas como uma verdade concreta e exteriorizada. Nesse sentido, a fantasia tem o poder de organizar a realidade exterior.
Tão relevante é a importância da fantasia que Freud em seus estudos psicanalíticos declara que todos os sintomas são baseados e nutridos por uma fantasia inconsciente. Assim , os sonhos seriam definidos como a extensão dos pensamentos no estado adormecido.