Níveis de consciência
O estudo e o conhecimento dos níveis de consciência são importantes, especialmente para aqueles que querem entender melhor como acontecem as regressões, desdobramentos, tratamentos psicológicos, curas em sessões espíritas, carismáticas e pentecostais, viagens astrais, desmaio, passes, coma, bênçãos, hipnose, milagres, inclusive visões e aparições, etc.
Considerando que tudo no universo é energia, é dessa forma, que psicólogos, analistas, hipnólogos e médicos, as vezes sem perceberem, tratam seus pacientes. É inclusive, através da manipulação da energia, alteração dos níveis de consciência, que ocorrem as curas em sessões espíritas, cultos pentecostais e carismáticos e se estende a medicação homeopática, cromoterápica e todas as demais medicinas alternativas.
Partindo-se do princípio de que toda a doença começa no espírito, todos os tratamentos, no mais das vezes sem a consciência por parte do terapeuta ou médico, também começam por aí.
A energia que o médico emana associado à receptividade do paciente, é que vai determinar o sucesso do tratamento. Da mesma forma, às vezes, a simples troca de médico altera o resultado da terapia.
Como a nossa consciência é pura energia e também dinâmica está permanentemente recebendo e distribuindo ondas magnéticas de baixa freqüência as quais variando constantemente e nos põe em contato com seres, coisas e pessoas e nos ligam às energias cósmicas.
Essas variações de freqüências são conhecidas em parapsicologia e hipnose como níveis ou estados de consciência que oscilam entre 50 e 01 (cps) ciclos por segundo e são classificadas de acordo com sua intensidade. É através dessa escala de variações que podemos medir o nível ou estado de consciência de uma pessoa em transe hipnótico ou não.
Como as variações de freqüência entre 50 e 28 estão no denominado nível ou estado Gama, entendido aqui como alteração anormal da consciência, por questões didáticas, falaremos sobre ele mais adiante.
Assim como a alma e o corpo estão unidos pelo perispírito, a mente e o cérebro enquanto desenvolvem uma atividade conjunta estão ligados pela consciência. Em estado normal as freqüências de uma pessoa oscilam entre 27 e 14 cps, denominado nível Beta, ou estado de consciência normal.
Entre os níveis 13 e 08 temos o estado Alfa ou semiconsciênte. Neste estado a mente produz uma atividade mental subconsciente que tem a capacidade de produzir fenômenos espirituais como magia, curas e manifestações mediúnicas.
No nível Teta as freqüências das ondas oscilam entre 7 e 4 cps, oportunidade em que entramos em estado de inconsciência. Quando conseguimos de per si atingir este estágio, entramos deliberadamente em transe, meditação profunda ou numa viagem astral. Através da auto concentração, uma pessoa pode baixar sua freqüência até o mínimo de 4, que é o limite consciente do pensamento.
O ultimo dos cinco níveis de freqüência é denominado Delta, neste estado as ondas oscilam entre 03 e 01 cps e se caracteriza pela perda da consciência. A entrada nesse estado embora possa ser espontânea, normalmente é resultante da indução ou provocação.
Quando as freqüências atingem esse limite o cérebro se desliga da mente e todas as funções inclusive orgânicas passam a ser mentais e comandadas pela consciência. É neste nível que o corpo entra na fase de dormência física, que a medicina denomina de letargia. O sono profundo, o desmaio e o coma são exemplos desse estado de inconsciência total.
Desde que dentro dos limites que vão de 50 e 01, as freqüências podem ser alteradas tanto para cima quanto para baixo, por indução, auto-indução ou espontaneamente.
As alterações de freqüência por indução podem ser físicas ou psicológicas. São físicas quando provocadas por meios físicos, como um acidente ou anestésico. São psicológicas quando se utiliza a hipnose, regressão, desdobramento, viagem astral, etc.
As alterações de freqüência por auto-indução podem ser efetivadas pela auto-hipnose, concentração, meditação, ou oração fervorosa.
A alteração de freqüência espontânea é a parte mais nebulosa do nosso subconsciente. Dizemos nebulosa porque ela eleva a freqüência automaticamente para reforçar as nossas defesas diante do perigo ou quando recebemos um forte impacto nefasto ou de júbilo, como por exemplo, a vítima de uma batida de carro, uma visão assombrosa, o recebimento de um noticia muito ruim ou muito boa. Essa elevação de freqüência, quando dentro de padrões aceitáveis, é conhecida nos meios esportivos como adrenalina.
Porém, pelo mecanismo da autodefesa, sempre que ocorra uma elevação anormal de freqüência por forte impacto, o cérebro se desliga da consciência e faz com que a pessoa desmaie ou entre em coma.
Por outro lado, a autodefesa também se manifesta espontaneamente à vista de situações especiais como a fadiga, sono, dor ou debilidade provocando o desmaio ou coma. Se necessário ela pode ser também acionada pela indução ao coma recurso este que os médicos utilizam frequentemente nas pessoas que estão em estado grave.
Assim, ao desligar o cérebro da consciência, a autodefesa evita que as altas freqüências do estado Gama possam causar irreversíveis danos ao cérebro e ao próprio organismo.
Aí, se explica porque diante de um forte impacto, dor, fadiga ou debilidade as pessoas desmaiam. É apenas a autodefesa agindo em favor da nossa sobrevivência.
O nível Gama em que as freqüências de ondas oscilam entre 50 e 28 cps, embora seja o primeiro na ordem seqüencial, é separado e estudado por último porque representa um estado especial que, se não, totalmente nefasto é indubitavelmente muito perigoso.
A característica deste nível é um estado de elevação violenta das freqüências, que dificilmente são suportadas pelo cérebro e pelo coração humano sem causar algum estrago. Essas ondas elétricas embora de baixa freqüência, mas de alta velocidade, podem danificar irremediavelmente o sistema nervoso e conseqüentemente provocar a paralisia total ou parcial do corpo humano, inclusive a morte.
A elevação das freqüências para o nível Gama, normalmente é motivada por forte impacto físico ou mental.
Quanto mais próximas forem as freqüências, do nível mínimo de consciência, maior é a facilidade para se trabalhar o subconsciente e tratar os traumas, fobias, inclusive doenças físicas e psicológicas.
Assim, Baixar o nível de consciência é abrir o caminho até a origem do problema e poder tratá-lo, sem qualquer dano ao complexo psíquico-anímico. Não confundir nível de consciência com batimentos cardíacos, pois uma pessoa mesmo estando inconsciente pode ter o seu coração batendo normalmente.
É bom que se diga, que o espírito nunca dorme, e independente da razão que motivou a baixa do nível de consciência, a tendência natural do complexo é voltar ao normal, isto é, oscilar entre 27 e 14 ciclos por segundo.
Por isso, principalmente nos casos de baixa espontânea em que não houve parada cardíaca, não há razão alguma para fazer de imediato uma pessoa voltar de um desmaio ou de um coma espontâneo. Nesses casos, o melhor que se tem a fazer é colocá-la confortavelmente deitada ou sentada em local ventilado, afrouxar as roupas e deixar que acorde normalmente.