A chave de Isildinha
E ficamos sem a palestra da Pastora Isildinha Muradas. O local era uma Igreja Getsêmani, de BH, onde a palestrante - conforme se anunciara - propunha-se a educar e a reverter a homossexualidade.
Aparentemente preocupado com a repercussão que aquele tema vinha provocando, junto à sua grei, e alhures, um Pastor, responsável pela programação daquela igreja, resolveu dar um título mais domesticado, ou mais palatável à fala da Pastora Isildinha. E ao cabo, a palestra acabou suspensa. Se sine die, não sei.
Isildinha recorreu às redes sociais e se queixou amargamente da intervenção. Do Pastor, sobretudo. E ainda corrigiu o título que lhe havia sido atribuído: não é psicopedagoga, e sim odontopedagoga. Dentes exibidos, continuaram os alaridos. Houve queixa até o Ministério Público quanto à convicção da Pastora de tratar a homossexualidade como uma enfermidade, quando instituições internacionais, como as Nações Unidas já aboliram essa crença distorcida e preconceituosa.
Mas quem sabe Isildinha tenha a chave da reversibilidade?