"NÃO REAGIR NEGATIVAMENTE A algum GATILHO!"

É preciso entender que, a grosso modo,os gatilhos são as situações que fazem com que nossa reação não é aquela eficaz e normal,portanto, é bom, desenvolver a capacidade de perceber que estamos na presença de um determinado gatilho, que faz disparar emoções negativas em nós e conseguir não reagir de forma automática, evitando assim reagirmos negativamente, é o processo que pode permitir curar as feridas emocionais. É importante saber identificar a grande maioria dos gatilhos que temos dentro de nós (determinadas memórias, crenças, formas de interpretação, frustrações, expetativas, mágoas, rancores, ciúmes, medos) assim como os gatilhos exteriores (atividades, situações, cenários, acontecimentos, lugares, pessoas, compromissos, tarefas, conversas) que mexem connosco e que nos alteram o nosso estado de ser através da ativação de determinadas reações emocionais pejorativas (ansiedade, desânimo, irritabilidade, raiva, deceção, arrependimento, sentimento de culpa, angústia, nojo, vergonha, abatimento, injustiça).
No fundo, este processo, permite que se desenvolva a capacidade de sentirmos que o nosso corpo está a transformar-se internamente, que o nosso humor está a alterar-se negativamente. Para que, depois, conscientemente, consigamos dar indicações a nós mesmos para não seguirmos esses sentimentos e pensamentos negativos, e ativarmos um conjunto de estratégias que permitem regular esse mesmo estado, para um estado mais capacitador, e com isso agir em conformidade com os nossos objetivos.
MIGUEL LUCAS
Licenciado em Psicologia, exerce em clínica privada. É também preparador mental de atletas e equipas desportivas, treinador de atletismo e formador na área do rendimento desportivo.
Maria Augusta da Silva Caliari e pesquisa no IG-Google
Enviado por Maria Augusta da Silva Caliari em 25/03/2015
Reeditado em 19/11/2015
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