ÚLTIMO PAU DE ARARA
Muitos pensam que a letra da música o último pau de arara é do rei do baião Luiz Gonzaga, na realidade é uma poesia de autoria do poeta José Palmeira Guimarães, paraibano de Campina Grande, que foi musicada pela dupla Venâncio e Corumbá no ano de 1956.
A poesia retrata a falta de água no sertão nordestino, especificamente na região do cariri paraibano, e não no cariri cearense que muitos acreditam ser.
O pau de arara é um caminhão coberto de lona, com assentos de madeira na carroceria adaptado para transportar pessoas, hoje esse meio de transporte é considerado ilegal pela legislação brasileira de trânsito, mesmo assim circula clandestinamente em alguns lugares do nordeste.
Veja a parte da poesia que foi censurada em pleno regime democrático do governo de Juscelino Kubitschek.
" Não adianta ir embora,
pra São Paulo ou Guanabara, (*)
o patrão que aqui me explora,
me arranca os olhos da cara,
é o mesmo patrão de lá,
e o Deus de lá é o daqui,
só deixo meu Cariri,
no último pau de arara".
(*)- Antigo estado brasileiro, hoje Rio de Janeiro.
Colaboração de Benedito Morais de Carvalho
A poesia retrata a falta de água no sertão nordestino, especificamente na região do cariri paraibano, e não no cariri cearense que muitos acreditam ser.
O pau de arara é um caminhão coberto de lona, com assentos de madeira na carroceria adaptado para transportar pessoas, hoje esse meio de transporte é considerado ilegal pela legislação brasileira de trânsito, mesmo assim circula clandestinamente em alguns lugares do nordeste.
Veja a parte da poesia que foi censurada em pleno regime democrático do governo de Juscelino Kubitschek.
" Não adianta ir embora,
pra São Paulo ou Guanabara, (*)
o patrão que aqui me explora,
me arranca os olhos da cara,
é o mesmo patrão de lá,
e o Deus de lá é o daqui,
só deixo meu Cariri,
no último pau de arara".
(*)- Antigo estado brasileiro, hoje Rio de Janeiro.
Colaboração de Benedito Morais de Carvalho