A Ficção e a Reportagem

A hora nos convida a série " Vilões da Bíblia " e dando continuidade a subcategoria " soberanos rebeldes ", nesse momento escrevo a décima quinta coluna sobre o soberano Onri em 'a ficção e a reportagem'.

Finalmente a figura do soberano Onri assume ares de uma figura ficcional, mas ao compreendermos em detalhes sua polifonia de vida um pouco decadente como uma cantiga de findar.

Inicialmente essa coluna também abre um diálogo intertextual com a coluna no blog d o Museus da Imagem e do Som no Rio de Janeiro, onde detalha sobre o trabalho do documentarista Oliver Stone sobre o jovem Snowden.

Categoricamente eu também faço um documentário relendo o passado , revisitando a curta biografia onde as escrituras Sagradas são bem lacunar nesse aspecto, procuro avançar em aspectos não dantes visitados.

Cabalmente a figura de Onri tem muito a nos contar acerca da sua vida cheia de polifonia bem musical semelhante a uma orquestra filarmônica, Onri de forma inédita revela aspectos de sua vida e de seus longo e extenso passado.

A figura de Onri jamais será um elemento ficcional mediante os aspectos de sua vida terem as devidas condições de serem aos poucos revelados ou ainda bem delineados com atos narrativos com extrema prolixidade de pensamento do narrador.

O documentarista Oliver Stone em seus belos trabalhos com a filmografia bem delineada e pautada em pesquisas e entrevistas, onde pode assim estruturar a sequência exata do seu documentário como um documento vivo.

E nesse caso, aqui em primeira mão Onri é observado com extrema imparcialidade assim seus pensamentos e objeções, todo sujeito tem direito a sua voz, tanto em uma narração ou um filme.

A leitura crítica feita aqui acerca de Onri é aprofundada com algumas questões que podem vir agora, como lidar com escolhas bem complexas e inexatas? Quem pode ser descrito em seus erros e acertos? Quais erros imensos podemos evitar?

Realmente Onri teve muito pouco tempo para refletir como deveria em suas escolhas, via tudo como uma inovação ou extensão de uma mudança possível para sua nação onde poderia ver e governar com certo monumento em seu mundo.

E cada decisão seria uma forma de monumentalidade, nesse caso inovar era a palavra de ordem em seu diminuto coração, Onri tinha extremamente pouco tempo exatamente para pensar com clareza, isso era um fato.

Portanto um morto não conta estórias de sua existência, mas uma pessoa viva e real pode nos contar muita coisa acerca da sua vida , nisto Onri tinha uma certa razão, ao dar um relato vivo de sua vida cheia de polifonia e musicalidade.

Oliver Stone e Onri dialogam exatamente agora nesse aspecto , pois os dois desejam nos contar algo que os aflige , o primeiro buscar dar detalhes da vida alheia de vivos e importantes cheios de relevância para o mundo neste momento, o segundo teve sua devida importância na Antiguidade, e deve ser no mínimo respeitado.

Raramente Oliver Stone dá sua atenção a pessoas sem a mínima importância no mundo isso é dogmático e profundo considerando seu papel de documentarista.

Timidamente com Onri é bem ao inverso do que Oliver Stone, ele é alguém sem a devida importância nas margens da História que galga a importância articulando a morte de alguém importante, para ocupar seu lugar no mundo.

A figuração bem sem coloração, com o velho Onri nasce como um simples soldado sem um grão de presença de sua vida sem significado ou importância, depois decide dar uma boa execução no soberano jovem que ocupava o trono.

Garantir seu lugar ao sol significa ampliar sua apagada presença , dar um nova visão ao poder , num processo construtivo que é importante para sua vida cheia de polifonia e musicalidade.

E as notas da sua polifonia somente descem e sobem conforme a necessidade gradual do seu modo comum de viver, como um simples a um soberano conhecido por sua visão bem delineada e estratégica.

Mediante isso tudo sua vida não se resume a uma boa entrevista ou a um simples documentário hollywoodiano, mas aparece como sentenças de um passado que ainda não esclareceu tudo que deveria dar como uma luz lunar.

JessePensador
Enviado por JessePensador em 15/06/2019
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