Trecho do livro Bizmillah (Almir D'Antonio)

. . . E porque matastes o homem que creu em ti agora tens um filho herege.  E porque humilhaste por toda uma vida quem lhe seguiu, agora tens um ser incrédulo.  E porque manteve esse ser solitário por todo o tempo, agora tens uma pessoa amarga. E porque nunca cumpriste o que de ti se esperava, hoje tens um questionador.
Que tipo de ser superior és tu, que exige tudo e mesmo assim pouco dá em troca. Nunca entendi esse tipo de barganha que seus filhos propagam pelo mundo, mas mesmo assim aceitei as regras. “Faça sempre o correto e terás sua recompensa”, dizem seus seguidores. Onde está minha recompensa, Senhor? Olhe como estão as pessoas que sempre ajudei, sem ver cor, raça, idade, sexo e fé, sem ao menos ter ganhado um “muito obrigado”, como sempre pregaste.. E agora olhe para mim! Achas realmente justo? Foi sempre enorme a minha satisfação em ajudar, pois estava fazendo o que ensinaste. Mas e eu? Quem me ajuda? Nem tú?
Não leve isso como um enfrentamento, até porque, dizem, que quem o enfrenta será punido!
Mais? Já não basta? Será que sou passivo de tanta punição? É mesmo justo fazer tudo o que pedes, nada ter em troca e nem reclamar se pode? Temos mesmo que nos conformar com a resposta “ Ele sabe o que faz?” . E só isso?
Tú sabes bem, mais do que ninguém, como eu fui.
Tú sabes bem, mais do que ninguém, como sou
Tu sabes bem como tenho tentado
Tu sabes bem como venho tentando . . .
. . . E porque matastes o homem que creu em ti agora tens um filho herege.  E porque humilhaste por toda uma vida quem lhe seguiu, agora tens um ser incrédulo.  E porque manteve esse ser solitário por todo o tempo, agora tens uma pessoa amarga. E porque nunca cumpriste o que de ti se esperava, hoje tens um questionador.
Que tipo de ser superior és tu, que exige tudo e mesmo assim pouco dá em troca. Nunca entendi esse tipo de barganha que seus filhos propagam pelo mundo, mas mesmo assim aceitei as regras. “Faça sempre o correto e terás sua recompensa”, dizem seus seguidores. Onde está minha recompensa, Senhor? Olhe como estão as pessoas que sempre ajudei, sem ver cor, raça, idade, sexo e fé, sem ao menos ter ganhado um “muito obrigado”, como sempre pregaste.. E agora olhe para mim! Achas realmente justo? Foi sempre enorme a minha satisfação em ajudar, pois estava fazendo o que ensinaste. Mas e eu? Quem me ajuda? Nem tú?
Não leve isso como um enfrentamento, até porque, dizem, que quem o enfrenta será punido!
Mais? Já não basta? Será que sou passivo de tanta punição? É mesmo justo fazer tudo o que pedes, nada ter em troca e nem reclamar se pode? Temos mesmo que nos conformar com a resposta “ Ele sabe o que faz?” . E só isso?
Tú sabes bem, mais do que ninguém, como eu fui.
Tú sabes bem, mais do que ninguém, como sou
Tu sabes bem como tenho tentado
Tu sabes bem como venho tentando . . .

 
PoetaDan
Enviado por PoetaDan em 29/09/2015
Código do texto: T5398384
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