O OLHAR DA MENTE

Na minha opinião é imperdível.

Não é filme. É um livro .

Pense em poemas de Milton, considerações sobre fotografia estereoscópica e a teoria de lingugem de Chomsky. Pense num escritor que perde a capacidade de ler. Pense ainda numa pianista que confunde um gurda-chuva com uma cobra.

E ainda em indivíduos que só enxergam imgens bidimensionais

ou que não reconhecem rostos. E ainda o dia-dia de pacientes e familiares . A ciência da vista a partir da experiência humana. informações técnicas sobre o distúrbio da memória e da fala. ainda outros esclarecimentos sobre as funções do cérebro e da narrativa das suas consequências. Fnfim , conflitos e dilemas entre cérebro e mente.

Autor : Oliver Sacks - escritor norte americano

O livro : O OLHAR DA MENTE.

Cia Das Letras - 242 páginas

44,00 - tem gente que achou por 35,20 . Eu ??? Tive sorte , ganhei o livro. É lançamento mas já temtraduzido. Eu adorei . Devorei.

Poemas de Milton , o inglês ... é dificílimo achar. O PARAÍSO PERDIDO , conta a história que le , doente e com febre, escreveu em 20 dias. Ele é do sec. 17 já estava com bastante idade quando escreveu Paraíso Perdido, sua obra prima.

Já ThomAs Hardy , sec.19 revela alguns de seus poemas . Ei-lo

AN UPBRAIDING

Now I am dead you sing to me

The songs we used to know,

But while I lived you had no wish

Or care for doing so.

Now I am dead you come to me

In the moonlight, comfortless;

Ah, what would I have given alive

To win such tenderness!

When you are dead, and stand to me

Not differenced, as now,

But like again, will you be cold

As when we lived, or how

Este poema revela uma das vidas mais interessantes e bizarras de um casal.... e o poema foi escrito , praticamente por, um morto . Essa hisstória fica para outro texto. Não parece , mas este texto foi um dos mais difíceis e complicados que eu escrevi . Cansou-me , muito.

Kalena. Fev. 2011

UMA REPREENSÃO

Morto agora tu cantas-me

Canções que usávamos cantar,

Em vivo não tiveste ensejo

Ou vontade de as entoar.

Morto agora tu vens a mim

À luz do luar, inconsolável;

Ah, o que teria dado em vida

Para ganhar-te assim amável!

Quando morreres, frente a mim

sem diferenças, como agora,

mas como igual, serás tão fria

como em vida, como outrora.

kalena
Enviado por kalena em 20/02/2011
Código do texto: T2803736
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