Ração para humanos
Está formada uma celeuma em torno do composto alimentar que o prefeito João Dória está pretendendo distribuir para a alimentar as crianças nas escolas públicas e, por via de consequência, para a população carente.
Pelo sim e pelo não, sou totalmente favorável ao reaproveitamento das sobras de alimentos de restaurantes, feiras livres ou onde quer que seja desperdiçados alimentos.
É evidente que essa ideia não é original do Sr. João dória, sem dúvida alguma, essa ração humana já foi testada em países mais desenvolvidos como alternativa para combater a fome no mundo.
A gritaria geral é que estão dando restos de comida para pessoas carentes se alimentarem. Mas se as pessoas que compram alimentos, devidamente embalados ou refrigerados em supermercados, soubessem da origem e da manipulação e como são processados esses, apetitosos, alimentos, jamais comprariam ou comeriam tais produtos.
É tanta porcaria no sentido literal da palavra que especialmente a carne de porco, embutidos, enlatados estão saturados de produtos químicos e conservantes que são adicionados a produtos embalados e nas próprias carnes bovinas, aviárias, peixes e frutos do mar que as autoridades sanitárias já se convenceram que não tem como controlar a sua pureza.
É leite com soda caustica, pães com bromato de potássio e frescal com formol que nós e nossas crianças saboreamos com voraz apetite pouco importando de onde vieram ou como foram feitos.
Depois de feitas essas considerações, não temos como negar que a tal ração humana, com protestos infundados ou sem eles, é uma realidade que vem para ficar.
Ora, se os astronautas só se alimentam com ração e voltam do espaço mais jovens do que os que aqui comem alimentos "frescos" ou feitos na hora, é pura frescura tentar combater o progresso.
Para finalizar, lembro que não precisar cozinhar, lavar e secar louças, panelas e muito menos ter microondas, churrasqueira, forno elétrico ou o velho fogão a gás, não deixa de ser um progresso e certamente a natureza agradece.