Mercado de Trabalho e Respostas Emocionais - Faça você a diferença em um mercado competitivo
Este texto de reflexão procura abordar de uma forma simples sobre o diferencial que faz a habilidade de administrar as emoções que se denomina de inteligência emocional, mostrando dentro da óptica organizacional que essa habilidade se torna uma ferramenta fundamental como um mecanismo de destaque no mercado de trabalho na atualidade.
Fazemos parte da geração que mais dedica-se a pesquisar e falar sobre inteligência emocional, mas até que ponto ela de fato está sendo aplicada em nosso cotidiano? Existem maneiras e técnicas para conviver com as frustrações do dia-a-dia sem sofrer?
Inteligência emocional é um conceito em Psicologia que descreve a capacidade de reconhecer e avaliar os seus próprios sentimentos e os dos outros, assim como a capacidade de lidar com eles. Dentro desta perspectiva do estudo das emoções destaca-se alguns pontos importantes quanto a esse assunto, atual e de grande importância. No que tange ao estudo da inteligência emocional engloba-se as habilidades que as pessoas têm de reconhecer e regular suas emoções, assim sendo mantendo suas relações interpessoais e intrapessoais em equilíbrio, esse estudo baseia-se na teoria das performances emocionais, essa teoria destaca que pessoas com inteligência emocional tem maior potencial ao sucesso que as que não tem.
Na atualidade buscar destaque no mundo corporativo não é uma tarefa de fácil decisão a ser tomada, pois o papel de identificar e saber contornar situações de conflitos do cotidiano torna-se o grande diferencial de destaque no mercado de trabalho essa é a realidade do contexto organizacional que vivemos nesse momento.
Trabalhar com pessoas que não estão aptas a administrar suas emoções, não é uma tarefa fácil pois acaba-se tendo em jogo a harmonia do ambiente, que passa a ser um ambiente hostil e indesejado por todos ali envolvidos no ambiente corporativo.
Setorizar ou administrar os problemas de cunho pessoal no ambiente de trabalho torna o ambiente de trabalho um lugar de harmonia e saudável de trabalhar, assim sendo as atividades laborais tornam-se mais prazerosas de serem executadas. As organizações corporativas estão cada vez mais voltadas para essa perspectiva do desenvolvimento da inteligência emocional entre seus colaboradores, pois trata-se de algo crucial para o bom desenvolvimento de uma organização que almeja sucesso no mundo do corporativismo.
Uma pessoa inteligente de maneira psicológica e motivada para exercer suas funções, consegue através do controle de suas emoções e sentimentos conviver com as diversas demandas e cobranças do mercado de trabalho, que a cada dia torna-se mais competitivo, e o grande diferencial pode esta nessas habilidades de saber conviver com situações de conflito e de estresse no ambiente de trabalho.
A inteligência emocional por tratar-se de uma habilidade ou até mesmo fazer parte dos comportamentos que compõem a personalidade de uma pessoa, pode haver diversas variáveis em questão para a sua aplicabilidade, assim como a inteligência intelectual a emocional precisa ser trabalhada para que haja um pleno desenvolvimento do sujeito em questão.
Segundo Carl Rogers o criador da Abordagem psicológica Centrada na Pessoa todos os seres humanos se movimentam em direção a realização de seu potencial máximo, todos são direcionados ao sucesso. De acordo com ele essa a motivação humana ou a força motriz que impulsiona o ser humano ao sucesso.
E utilizando a ideia central de Carl Rogers para essa tendência do ser humano ao sucesso, pode ser incluso nesse percurso o desenvolvimento da inteligência emocional para que esse pleno potencial seja alcançado, para assim saber administrar os conflitos que envolvem vida pessoal e trabalho, para tomar decisões assertivas.
Com o avanço tecnológico veio também um maior acesso à informação e também a uma “exclusão” social devida uma cobrança constante por manter-se online e assim sendo “conectado”. O teste do Quoeficiente Intelectual- QI há algum tempo deixou de ser considerado a melhor forma de mensurar as habilidades de uma pessoa.
O psicólogo Daniel Goleman foi um dos pioneiros no estudo da inteligência emocional (Quoeficiente Emocional- QE), ele partiu da seguinte premissa que entender nossas emoções e a dos outros é o elemento fundante para se obter sucesso na vida tanto pessoal quanto profissional, de acordo com Goleman a inteligência emocional tem cinco componentes: autoconhecimento, autocontrole, motivação, empatia e habilidades sociais.
A inteligência emocional requer treino, mas um dos primeiros pontos de destaque é a valorização dos seus pontos fortes e fracos, mas o que importa mesmo são os pontos fortes pois eles que servirão de escada para o desenvolvimento das habilidades emocionais, esses pontos fortes é que se tornam o diferencial no momento de tomadas de decisões e na tratativa com as outras pessoas. Cada ser humano por tratar-se de alguém único por mais que tenham características e formações iguais, sempre serão distintos assim sendo cerque-se de pessoas que possuam habilidades que lhe faltam, para que você aprenda com elas e para que te complementem no dia-a-dia. Um empreendedor não pode achar que, sozinho, vai resolver todos os problemas da empresa.
Dentro da temática estudada por Daniel Goleman, conheceremos um resumo dos principais componentes que administram a inteligência emocional, Autoconhecimento: trata-se da forma como a pessoa percebe-se e vê o mundo a sua volta, pois cada pessoa enxerga a vida por uma perspectiva semelhante mas também diferente, por isso a importância do autoconhecimento, com essa ferramenta a pessoa aprende a defender seus posicionamentos e pontos de vista e também de se adaptar a novos contextos; Autocontrole: partindo de uma óptica adaptativa o autocontrole é uma habilidade que permite que as relações interpessoais e intrapessoais permeiem a saúde nas relações; Motivação: é a força que impulsiona as pessoas a atingirem seus objetivos, e as motivações são de amplos aspectos mas os mais importantes são os fatores internos e externos que movimentam as pessoas a alcançarem o sucesso;
Empatia: muitos estudiosos das relações apontam a empatia como a habilidade de se colocar no lugar do outro, mas antes da empatia surgir há uma variável que deve ser considerada de extrema importância nas relações o Respeito, com a manutenção do respeito nas relações a empatia toma espaço silenciosamente caso haja a permissividade e as Habilidades Sociais: que como o nome já diz trata-se da capacidade de manter as relações e de conhecer novas pessoas, e também cuida em estudar a maneira como convivem as pessoas, e tratando-se das corporações é de grande valia ressaltar essa ferramenta de desenvolvimento pessoal.
Somos seres em constante evolução e em meio a essa evolução encontra-se a inteligência emocional como um dos fatores determinantes para um desenvolvimento saudável tanto de pessoas quanto de organizações.
Silvina Rodrigues de Oliveira
Estudante do Curso de Psicologia, Faculdade UNINASSAU- Teresina
Email: sillewell94@gmail.com
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