Escravos da Educação

Já ouviu falar dos escravos da educação?

Escravos na época colonial, tinha sua mão de obra explorada, eram massacrados pelo sistema opressor econômico, e não tinham direitos a nenhum benefício, para completar eram castigados quando não se encaixavam neste sistema.

Pois bem, a educação no governo do estado de São Paulo, é dividida em categorias, nelas temos as principais: Efetivo, categoria F, e categoria O.

O efetivo é aquele professor aprovado em concurso que tem seu trabalho “garantido” é formado por uma pequena classe de professores.

Categoria F, foi um grupo de professores beneficiados por uma lei que diz, que a partir de um determinado momento os professores com contrato na educação se tornaram uma espécie de efetivo sem muita estabilidade.

O categoria O, é uma sub classe de professores que domina a educação, digamos que sem o professor dessa categoria as escolas estariam paradas, pois é ele que pega as licenças dos professores efetivos e “F”, é o categoria “O”, que substitui as aulas quando os professores faltam, digamos que eles são a engrenagem para a escola funcionar, trabalham como qualquer outro professor em frente a salas de aula. Porém não tem nenhum tipo de estabilidade, o governo faz o que quiser com eles, tivemos o período da duzentenas, onde ao encerrar o contrato esse professor ficava 200 dias proibido de trabalhar, estes professores que são tão importantes para essa engrenagem são demitidos aos montes no final de cada ano, sem direito a nada.

Posso dizer que eles são vistos pelo estado como a escória da educação!

Mas, questiono qualquer membro da gestão escolar, a dizer o que seria da sua escola sem professor dessa categoria?

É triste constatar que nós, que tanto lutamos pela educação dos jovens, não passamos para o estado de simples escravo da educação, sem direito algum, ganhando misérias para sustentar suas famílias.

O que seria da educação sem o professor desta categoria?

Faço mais um questionamento:

O que será deste trabalhador categoria “O” ano que vem?

Só queremos reconhecimento e o mínimo de estabilidade, queremos que o governo olhe para engrenagem educacional que o professor categoria “ O”.