Concepção de Educação Comportamentalista - Teoria da aprendizagem - Behaviorismo.

Pressão e mais pressão. Como? A partir da teoria da aprendizagem inspirada em Pavlov que, hoje, ainda é adotada por grande parte das escolas do mundo e, muitas, mas muitas famílias, empresas etc.

Funciona assim: como ratinhos vamos sendo condicionados, manipulados em função de um pedacinho de queijo se acertarmos a saída do labirinto, senão o reforço será negativo - sem queijo por agora.
Esse movimento corriqueiro apresenta os seguintes resultados: a criança não fará por algum tempo por medo de perder o amor dos pais ou porque sabe que será castigada, ou ainda, respeitará as ordens, porque ao final vai receber um bônus, um presente, um aumento de salário. 
As consequências o sujeito vai fazer porque está sendo pressionado e, não por compreender a importância do estudo, de poupar água ou energia, de não usar o celular enquanto dirige e outras circunstâncias.
Somos vítimas do autoritarismo que massifica, achata o indivíduo intelectualmente, fortalece a dependência e as condições para manter os níveis de heteronomia altos, ou seja, vulneráveis a qualquer pressão externa.

Concepção de Educação com vistas na construção de conhecimento - Teoria da aprendizagem - Cooperação / Desafios...

Hoje, olhamos para a criança acreditando que ela é capaz de resolver problemas, que ela pensa e, por isso aprende. 
Desses encantadores pressupostos teóricos, foi repensada a teoria da aprendizagem que aponta para um processo educacional que prevê a cooperação para descobrir, criar e ampliar a Cultura.
Sabemos que por ser pensante a criança, o adolescente, jovens e até adultos têm condições para legislar, avaliar, posicionar-se, construir combinados, regras que organizam o grupo socialmente. 
Traduzindo, o que se tem é uma proposta que vislumbra construir relações por reciprocidade, tendo como base conceitos democrático, voltados para mediar conflitos de diferentes níveis de complexidade.
Assim, no lugar do castigo físico ou moral (humilhar ou constranger a criança colocando-a para pensar por exemplo) vamos dar espaço para a negociação. No lugar da compensação via privilégios de diferentes naturezas, vamos dar lugar aos elogios espontâneos. Àquele com dificuldades, vamos acolhê-los para ajudá-los, de forma que possam superar dificuldades passageiras. 

Yvone Restom
10/11/2015
Yvone Restom
Enviado por Yvone Restom em 09/11/2015
Reeditado em 11/11/2015
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