O poder libertário da leitura
Lendo entendemos o mundo. Isso porque a leitura é o caminho mais curto entre outros tão largamente extensos para a compreensão do que vivemos e do como vivemos; além do mais, leva-nos a uma reflexão crítica do mundo.
Dessa maneira, podemos conceber a leitura como necessária. Através dela, vemos o mundo descrito por tantos autores diferentes, tantas visões e vivências que não são melhores que as nossas próprias vivências, mas são diferentes. E, se desejamos mergulhar num mundo diferente, podemos ao menos escolher o caminho que desejamos criar. Ao permitimos que o outro escolha sua própria leitura, estamos aguçando no ser humano o seu lado crítico, questionador, respeitando sua vontade, enfim, estimulando sua leitura.
Por outro lado, quando lemos viajamos, numa viagem sem volta para o mundo dos que pensam, analisam, refletem sobre as coisas, a vida. Passamos a ter um olhar além das aparências, passamos a ter maiores percepções e também maior capacidade de transmitir nossas ideias. Para o leitor, o pensamento se transforma naturalmente em palavras que se fazem pronunciar sem maiores problemas, e fluem através da fala ou da escrita.
Conforme vimos, torna-se claro e necessário que as nossas leituras sejam escolhas pessoais, pois através delas, escolhemos o nosso mundo, o caminho que desejamos trilhar. Transformando as palavras em experiências de vida, tornando-nos críticos e questionadores e ajudando na formação do futuro que desejamos construir.