Gentileza e Desenvolvimento Humano.
Quando demonstramos a eficácia dos atos gentis, redescobrem (os gestores) que há um universo de possibilidades através desse método e se sentem motivados a multiplicá-lo com suas equipes. Numa espécie de ‘corrente’, mudam seu comportamento e convencem o grupo através de exemplos, que devem ser simples, desde comprar um bombom a atender o ramal interno com delicadeza. Não ensinamos “Gentileza”, simplesmente implantamos a ideia através de nosso método próprio para que todos se sensibilizem e deixem seus valores virem à tona.
Até hoje faço algumas pesquisas que me mantém a par da situação acerca dos valores humanos. Por exemplo, quando começamos um programa de consultoria, a primeira coisa que fazemos é questionar os participantes sobre sua percepção da Gentileza nas suas vidas e no trabalho. No início me surpreendia bastante pois a maioria sempre considerava fundamental ser gentil, mas afirmava não ter tempo para isso. Trata-se de um apêndice existente em boa parte dos nossos clientes, por isso nos buscam para mudar essa realidade.
Outra pesquisa bastante intrigante ilustrou que muitas empresas no nosso país incluíam em seus valores a responsabilidade social, qualidade de vida e ética, mas não desenvolviam nenhum programa que os sustentasse, nem mesmo uma área de Recursos Humanos estruturada e com profissionais qualificados para isso.
Todos esses indicadores chamam a atenção para uma necessidade latente de preocupação com o desenvolvimento humano dentro das organizações e programas como o nosso – Gentileza no Trabalho – podem contribuir muito para minimizar o desgaste do convívio humano e estresse da rotina profissional.
Os tempos mudaram e o profissional de hoje anseia por encontrar a plenitude pessoal e profissional. Antigamente era muito comum as pessoas dizerem que os problemas de casa ficavam da porta pra fora da empresa e que nunca misturavam as coisas. Porém, diante da carga profissional cada vez mais exaustiva, onde as pessoas ficam boa parte de sua vida útil, é necessária uma humanização fazendo com que possam encontrar no trabalho um “porto seguro”, ou seja, um local onde se sinta segurança e conforto emocional. Relacionando a gentileza ao trabalho, acredita-se que o clima organizacional seja humanizado e as pessoas possam trabalhar em harmonia com os valores da empresa.
Realmente é muito difícil mudar o comportamento de profissionais que já estão na empresa há 15, 20 anos e não estão dispostos a transformações. Porém, essa tarefa não é impossível e pode ser uma condição para a readequação do perfil da corporação ao mercado, especialmente por causa da concorrência que acaba exigindo que isso aconteça.
Trata-se de uma espécie de seleção natural, onde aqueles que sejam capazes de se adaptar as tendências serão os “predadores” da atualidade.
Através das técnicas aplicadas em nossos treinamentos em Gentileza Corporativa, conseguimos fazer uma “viagem” ao interior desses profissionais e eles próprios conseguem enxergar a necessidade de mudanças e diagnosticam suas deficiências, fraquezas e pontos fortes. Mais uma vez, a Gentileza pode proporcionar um (re) condicionamento de forma que possam mudar seus hábitos e se adequar a um novo perfil competitivo e saudável.
Abraço fraterno,
Luiz Gabriel Tiago - @srgentileza
Contato: luizgabrieltiago@gmail.com | Instagram @srgentileza