A olimpíada da China alavancou o crescimento mundial, notadamente o do Brasil

Em 2001, o Comitê Olímpico Internacional anunciou a China como sede das Olimpíadas de agosto de 2008.O lema dos jogos foi: “Nova Beijing” (nova Pequim), “Grandes Olimpíadas”.

Os gastos para promover os jogos olímpicos de Pequim superaram os U$ 42 bilhões. A China teve que ampliar e acelerar as importações, provocando um acentuado aumento nas commodities. O mundo se beneficiou, notadamente o Brasil.

A olimpíada da China foi a mais cara da história. A fechada China promoveu uma grande reforma estrutural para viabilizar uma festa espetacular de abertura para o mundo, especialmente, para o ocidente.

Uma festa com a cara da grandiosidade do país mais populoso do mundo, que se prepara para, num futuro muito próximo, assumir um papel preponderante de liderança em todo o mundo.

A China abriu as suas portas para receber o ocidente. Para isso teve que promover uma reforma colossal. Com uma precária e antiga infraestrutura a China teve que construir praticamente tudo. Investiu em aeroporto, linhas de metrô, saneamento, água e esgoto, estradas, despoluição, estádios e muitos outros projetos de infraestrutura. Só no aeroporto, em formato de dragão, a China gastou mais de 4 bilhões. Só em projetos ambientais a China, nos últimos anos, já investiu mais de U$ 20 bilhões.

O Brasil foi um dos países mais beneficiado pelos investimentos chineses que fizeram ampliar substancialmente as exportações. O governo Lula que, num primeiro momento havia se comprometido a dar continuidade à política econômica do seu antecessor FHC, viu as suas reservas se elevarem rapidamente.

Internamente, o mercado se viu aquecido pela grande expansão do crédito ao consumidor. Os empréstimos consignados aqueceram imensamente o mercado interno.

O sucesso do governo Lula foi uma dádiva da China.

DJAHY LIMA
Enviado por DJAHY LIMA em 13/04/2018
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