QUEM FAZ MAIS POR VOCÊ - O WHATSAPP OU OS CORREIOS?

QUEM FAZ POR VOCÊ - O APLICATIVO WHATSAPP OU A ESTATAL CORREIOS?

Sem Whatsapp, ninguém trabalha ou faz negócios, hoje em dia. Com ele, você faz as tratativas, discute condições, envia peças de publicidade e documentos, de uma forma muito rápida e informal, de modo que a realização do negócio ganha confiança e dispensa, em quase todos os casos, contato pessoal.

Sem o Uber, a garantia de rápido e confortável deslocamento se torna difícil (em alguns lugares, impossível). É com ele que você consegue contatar rapidamente alguém que faça o seu transporte, com a garantia de qualidade, conforto e segurança que é balizada pela sua opinião, que é captada, processada e rapidamente imposta junto aos prestadores de serviços.

O Nubank veio para facilitar incrivelmente a vida de quem faz, por exemplo, transações comerciais que precisam de rápida resolução financeira. Cobrando um preço módico e único, ele se dispõe a prestar todos os serviços que você precisa e com os quais as redes bancárias físicas fazem a festa em sua conta.

E a Netflix é a garantia de diversão de excelente qualidade, para os momentos em que você tem tempo e pode relaxar, com o simples acesso do site e uns poucos cliques, por um preço módico, que pode ser descontado de sua conta do Nubank. Já estão taxando o serviço virtual por aí, mas felizmente ninguém ainda teve a ideia nefasta de meter nele o bedelho das Ancines da vida…).

E para quem precisa viajar rápida e constantemente pelo país ou exterior, o Airbnb é a mão-na-roda que resolve a parte mais chata, que é o da acomodação, com a vantajem dos preços.

E, do outro lado, para efeitos de comparação...

...A Petrobras, que atualmente detém o monopólio estatal do refino do petróleo produzido ou importado para o país mas atua, de maneira associada, em diversas áreas tais como a exploração, produção, refino, comercialização e transporte de petróleo, gás natural e seus derivado , parece que existe só para nos castigar com o fornecimento de um péssimo combustível pelo preço mais caro do mundo e nos lembrar sempre de que seremos sempre chamados a pagar a conta do assalto promovido em seus cofres pela elite assaltante do país - qualquer coloração partidária ou ideológica.

A Infraero existe para nos lembrar que, às vezes, é preciso existir uma autarquia estatal destinada a estabelecer o caos e, depois, invocar o seu controle, nos fornecendo, direta ou indiretamente, uma estrutura aeroportuária deficiente, com serviços apenas razoáveis e, todavia, preços abusivos, e não mais que isto.

Os Correios, por seu turno, sobrevivem de nos torturar, dia a dia, sempre que dependemos da entrega pontual de documentos e negócios, baseado n um monopólio do tempo do Império e, ainda mais, para provar que os pequenos não podem sobreviver ou expandir os seus negócios para áreas distantes de suas empresas, se depender dele e suas taxas abusivas e proibitivas de exportação de mercadorias.

A Ancine só tem justificativa na medida em que viabiliza o fornecimento do vergonhoso capilé do qual não abre mão a elite intelectual do país, tão vagabunda que é incapaz de viver de seu próprio talento e esforço de empreendimento. Levam sempre o dinheirama do incentivo cultural, não gerando, em contrapartida, muitos poucos produtos culturais dignos de nota (alguns pelo fato de que não passam de peças rastaqueras de divulgação e reprodução ideológica).

Com o BNDS é o seguinte - foi criado para nos provar que nossos empreendedores da área da indústria são fracos na disputa de mercado, mas fortíssimos em sua capacidade de fazer lobby por dinheiro fácil e mais, que em certos mananciais de dinheiro estatal ninguém toca, sob pena de se pagar o preço ou mostrar o que são, de fato, os que nos governam e os reais beneficiários do governo.

Dos primeiros, nenhum foi criado no país - mas, por gente que nasceu e cresceu em países onde a cultura da livre-iniciativa e tem no DNA a ideia de que são as boas ideias e bons negócios que salvam o mundo. Do outro lado, os serviços estatais que não se justificam mais pelas razões de estado (aquele papo velho, furado e modorrento de segurança nacional) e são um estorvo para o desenvolvimento do país e uma fonte de espoliação de todos necessitem de sua utilização.

Daí que, nos dias que correm, é certeza inconteste que são as primeiras promovem mais e melhor o bem comum e o interesse público, nos fornecendo bons e pontuais serviços, cobrando, quando é o caso, aquilo que é preço de mercado (confisco disfarçado de imposto sendo embutido paulatinamente, evidentemente).

Goiânia, 22/12/2017.

- Feliz Natal e Ano Novo!