Data base (prazo relativo)
DATA BASE (Prazo relativo) não pode ser argumento de venda.
Incrivel como tem profissional que incorpora por conta propria o termo "data base" ao produto que vende, como se fosse isso um decisão dele, o representante. E não é.
Geralmente quando uma empresa calcula mal a programaçao de vendas confrontada com a produção e essa supera a quantidade de pedidos em carteira pra atender, o excedente ou é oferecido no mercado para novos clientes (o mais correto) ou você fatura essa mercadoria, antecipando a entrega em um mês, por exemplo, com o previo conhecimento do cliente e conta o vencimento, como se estivesse faturando em 26 de agosto e não a partir da data de hoje, 26.07.17. Isso chama-se prazo relativo, por iniciativa da empresa, uma conveniência interna. Esse fenômeno pode ocorrer também por diversos outros motivos, como cancelamentos de pedidos, prazos de entregas postergados em funçao de eventual crise de vendas no mercado, etc.
Agora, o que não pode, é o representante ao enfrentar uma dificuldade de venda, dar demonstração de fraqueza e oferecer a data base como se fosse um produto, um agregado.
Ou o cliente se fingir desinteressado na compra e dizer, não !!!! - somente posso comprar daqui a 60 dias - Ai, o vendedor, manda o pedido pra entrega imediata, com data base 25 de setembro.
É preciso que todos os gerentes de vendas, alertem seus representantes, pois uma venda assim, é um negócio burro. Eu como representante, jamais em toda minha vida, fiz isso. Se o prazo normal de vendas vai até 90 dias e alguém me propõe comprar com 150 dias, eu desconverso e procuro outro cliente, ou espero mais 15 dias, 30 dias e vendo no prz regulamentado, melhor do que onerar a empresa que represento, com um prazo maior, sobre o qual fatalmente irão recair juros e encargos financeiros desnecessários e que no fundo muitas vezes irão apenas satisfazer metas de vendas ou mostrar que o vendedor caiu na conversa do cliente, que afinal precisa mesmo da mercadoria.