Desempenho Financeiro – Reflexões e Painel de Controle (Cockpit) para a Gestão do Presidente

Como um presidente pode acompanhar e proteger o rumo da empresa? As decisões estão produzindo efeitos? As equipes estão engajadas e produzindo o plano (orçamento)?

O presidente inicialmente precisa construir um organograma de gestão (veja o artigo de mesmo nome publicado neste site), um clima organizacional favorável e uma forte comunicação em todos os níveis da empresa, para que todos possam, com seu talento, dedicação e entusiasmo, participar, apoiar e materializar os indicadores do plano.

Ele deve, em seguida, conhecer e medir rapidamente a evolução desses indicadores‑alvo do plano em tempo real e também aferi-los periodicamente.

As empresas não podem mais ser gerenciadas pelos departamentos, mas sim por meio da gestão integrada destes. São: gestão operacional, gestão estratégica e gestão econômico-financeira.

Compartilhamos a posição dos autores Gadiesh e MacArthur que, em seu livro “Conselhos para o CEO”, definem seis lições principais para o presidente:

1ª) Definir o potencial máximo do negócio;

2ª) Traçar e planejar o plano;

3ª) Melhorar o desempenho;

4ª) Explorar o talento;

5ª) Fazer o patrimônio trabalhar;

6ª) Promover uma mentalidade orientada a resultados.

Também compartilhamos o posicionamento do professor e autor Vicente Falconi no livro “O Verdadeiro Poder”, ao dizer que tudo que se faz na empresa deve ter foco:

1) Foco financeiro;

2) Foco no e do cliente;

3) Foco no e do funcionário;

4) Foco na e da sociedade.

Nota: a inclusão da palavra “do” nos itens é de responsabilidade deste site.

A seguir relacionamos alguns objetivos, atitudes e indicadores em relação ao plano que devem ser medidos, monitorados e perseguidos pelo presidente, de forma assertiva, disciplinada e entusiasmada:

Ter visão estratégica, técnica e econômica, local e global (impactos da inflação, juros, câmbio e tributação na compra e venda dos produtos) para avaliação dos riscos, controles, ajustes e expansão dos negócios. Desenvolver alianças operacionais e estratégicas com clientes e fornecedores.

Entregar aos acionistas lucro, caixa e crescimento sustentável do negócio.

Controlar a margem de contribuição em R$ e em % por: unidade de negócio, filial, cliente, produto, vendedor e total empresa (veja o artigo “Cockpit da Margem de Contribuição” neste site).

Ter o fluxo de caixa e o orçamento do fluxo de caixa.

Controlar com rigor o capital de giro (veja o artigo “Cockpit do Capital de Giro” neste site).

Controlar a gestão operacional (desempenho dos indicadores operacionais) para aumentar a eficiência na produção, vendas e logística (entender os canais de distribuição). Revigorar sempre os controles internos dos processos.

Conhecer, ouvir e entusiasmar o cliente – SAC, marketing, qualidade, inovação e visitas.

Conhecer, ouvir e participar do mercado – concorrência (analisar os seus balanços, tendências e sua gestão), participação (share) no mercado; participar das associações para organizar o setor de atuação; exercer um papel institucional.

Fidelizar, qualificar, entusiasmar e controlar o quadro de colaboradores.

Estimular a organização a comemorar as conquistas.

Controlar com determinação os custos e as despesas.

Prover tecnologia necessária, dando segurança e eficiência a toda a gestão da organização.

Ter a gestão de qualidade total, garantindo assim a responsabilidade dos processos e produtos.